quinta-feira, 23 de maio de 2013

Alqueva na mira da Monsanto?


Gerês. Foto: Trilhos a Norte.
  • A costa algarvia foi escolhida para se fazer um dos maiores levantamentos de sempre de espécies marinhas na costa portuguesa. A ação decorreentre 20 de junho e 10 de julho e tem por objetivo mapear recifes de coral que servem de alimento e abrigo a muitas espécies. RTP.
  • “A multinacional Monsanto, através da sua “academia de estudos” Dekalb, encontra-se a desenvolver em 48 hectares junto a Serpa, um campo de ensaios de variedades de milho, dando como certo que a agricultura está a mudar no Alentejo. Em 2012 o cultivo de milho geneticamente modificado alcançou em Portugal 9.278,1 hectares, um aumento de 20% relativamente ao ano anterior (que por sua vez registara um crescimento de 60%). A crescente propagação deste milho transgénico (MON810), presente na sua esmagadora maioria na região do Alentejo (5.796,2 ha) nos últimos 3 anos caiu no maior dos silêncios. Uma das consequências mais comprovadas da marcha da Monsanto é a irreversível contaminação genética dos ecossistemas pelos OGM, sendo que a presença desse código genético implica o pagamento das patentes desses genes cobrado pelas companhias. Está para votação no Parlamento Europeu a Nova Lei das Patentes ou Patente Unitária Europeia acerca dos direitos dos agricultores sobre as sementes e animais reprodutores. A sua aprovação significa simplesmente a criminalização dos agricultores que guardem as suas próprias sementes, consideradas propriedade intelectual na forma de material genético patenteado, chegando ao ponto de poderem-se apreender colheitas quando contaminadas por genes patenteados. Urge por isso reclamar a nossa soberania alimentar: “a liberdade e capacidade de cada pessoa e cada comunidade de exercer os seus direitos económicos, sociais, culturais e políticos relativos à produção da sua alimentação”. Pelo que lutar pela alimentação é indissociável de reconhecer o direito às sementes. Precisamente o oposto do que a Monsanto e a agro-indústria nos cobra como progresso e desenvolvimento.” Filipe Nunes in Diário do Alentejo.
  • Petição para salvar as sementes.
  • Trás-os-Montes, Zamora e Salamanca querem partilhar reserva de biosfera, diz a RTP.
  • Barcelona rejeitou projeto de contrução de um Space Hotel tipo Dubai alegando que, ao ser feito numa ilha artificial ao largo da cidade iria manchar a sua identidade. Dezeen.
  • O governo da China fez destruir três carregamentos de milho transgénico proveniente dos EUA por alegada ausência de garantias fitossanitárias. GMWatch.
  • Funcionários governamentais chineses tentam acalmar os ânimos de cidadãos preocupados com os elevados índices de cádmio detetados em cerca de metade do arroz testado em restaurantes de Guagzhou. NYTimes.
  • As autoridades australianas iniciaram o abate, a partir de helicópteros, de 10 mil cavalos. Dizem que é para evitar que morram de fome e sede e degradem terrenos. A medida foi recebida por fortes protestos de ambientalistas e de organizações equestres porque a maneira como são abatidos provoca uma morte lenta e estimula o aumento de cães e gatos selvagens. La informacion.
  • O governo australiano está a ser processado pelo Environment Defenders Office por nada ter feito para defender 300 espécies ameaçadas. The Sidney Morning Herald.

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