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sábado, 8 de novembro de 2025

ESPINHO: GOLFINHO DÁ À COSTA

  • Um golfinho deu à costa junto ao Bar da 37, em Espinho, num aparente caso de morte relacionado com a atividade pesqueira. A imagem, partilhada por Joaquim Silva no grupo 'Força Espinho' em 6 de novembro, despertou de imediato a atenção da comunidade.  De acordo com especialistas, quando um golfinho fica preso acidentalmente numa rede de emalhar, o animal luta desesperadamente para se libertar, podendo enrolar-se no aparelho de pesca. Se a rede imobilizar a mandíbula ou cobrir a cabeça, o golfinho perde a capacidade de fechar a boca. Esta impossibilidade impede-o de engolir e, em conjunto com o pânico e o esforço extremo, pode levar à asfixia. A morte pode também ocorrer por afogamento, se o animal estiver submerso, ou por asfixia mecânica, se a rede comprimir a traqueia. Num comentário à publicação, Nani Canizes partilhou um pequeno vídeo que parece corroborar esta hipótese, ao mostrar claras escoriações na mandíbula e na cauda do animal. As evidências levantam questões pertinentes: terá este golfinho sido vítima de uma rede de pesca e depois descartado? Terá sido o mar revolto o responsável por esta morte?
  • A deputada da Assembleia da República do PSD, Carolina Marques, defendeu no Parlamento um “financiamento estável e acompanhamento técnico continuado” que faça face à erosão costeira que afeta o distrito de Aveiro, nomeadamente através da reposição de areias e no reforço de enrocamentos e esporões. Fonte. Media stunt desta jovem deputada, apenas para marcar terreno e dizer 'estou aqui, olhem para mim'. Então não sabe que, neste momento, decorre a intervenção de reforço do cordão dunar, entre a Costa Nova do Prado e a Praia da Barra numa extensão de cerca de 700 metros? não sabe que a Hydro Stone-Engenharia, deve estar a iniciar o reforço reforço do esporão sul de Espinho, em Silvalde, numa empreitada orçada em cerca de 2 milhões de euros, e que deverá ser executada durante um ano? 
  • A cientista climática Dra. Joëlle Gergis reflete sobre os 30 anos de cimeiras climáticas da ONU e argumenta que o mundo «ainda está desastrosamente fora do caminho para limitar as alterações climáticas perigosas». Ela observa que as políticas climáticas são «fortemente dependentes de soluções “positivas para a natureza” que visam neutralizar as emissões de carbono essencialmente plantando árvores em vez de reduzir as emissões industriais». Gergis argumenta que a «proteção, expansão e reabilitação» de sumidouros naturais de carbono, como florestas e zonas húmidas, é «intrinsecamente algo positivo a fazer». No entanto, sublinha que os investigadores demonstraram que «não há terra suficiente para atingir a meta global de emissões líquidas zero usando apenas soluções baseadas na natureza». Ela afirma que a «distorção política do líquido zero é uma lacuna insidiosa que distrai da necessidade científica de eliminar a causa principal do sobreaquecimento do nosso planeta: os combustíveis fósseis».

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