- Em 23 de setembro de 2025, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente da Colômbia Gustavo Petro, fez duras críticas à política antidrogas dos EUA, denunciou o genocídio em Gaza, condenou o uso de mísseis contra jovens migrantes nas Caraíbas e chamou atenção para o risco de colapso climático global. Petro afirmou que a guerra contra as drogas é usada como ferramenta de dominação sobre os povos do Sul e responsabilizou Donald Trump por ordenar ataques contra embarcações de jovens pobres latino-americanos. Comparou também a crise atual ao irracionalismo que antecedeu o nazismo, defendendo que a ONU se transforme numa verdadeira assembleia da humanidade. O presidente colombiano convocou os povos do mundo a enfrentar a tirania, deter o genocídio em Gaza e avançar em um plano global de descarbonização para salvar a vida no planeta. Para Petro, a humanidade precisa se unir, superar a lógica do capital e colocar a vida acima da ganância. Fonte.
- Bernardo Correia, ex-responsável da Google em Portugal, foi escolhido para Secretário de Estado da Digitalização. Na carteira de rendimentos declarada ao Tribunal Constitucional, o governante incluiu mais de meio milhão de euros em ações da Google, que recebeu enquanto complemento salarial quando trabalhava na empresa onde auferiu no ano passado 44 mil euros mensais. Agora, Bernardo Correia passou a ganhar num ano com o salário de governante apenas 15% do que ganhava por mês na Google. Uma quebra salarial que em contrapartida lhe garante influência sobre a legislação nacional que afetará a empresa para a qual trabalhava. Segundo o Investigate Europe, essa influência fez-se sentir mal chegou ao Governo, alterando a proposta de lei preparada pelo anterior executivo de Luís Montenegro para tornar a lei portuguesa compatível com a regulação europeia dos serviços digitais que diz ter por objetivo principal “evitar as atividades ilegais e nocivas online e a propagação da desinformação”. Fonte.
- Saara Ocidental: meio século de vidas roubadas. Cinquenta anos após a Marcha Verde (chamada de «Marcha Negra» pelos saharauis), a revista La Marea dedica uma edição especial a essa traição. A Espanha, ignorando o direito internacional, entregou «de facto» o território a Marrocos, que o ocupou ilegalmente e impôs a sua autoridade com sangue e fogo sobre os seus legítimos habitantes.
- Empresa alemã que fabrica escada elevatória usada no roubo ao Louvre utiliza o caso na sua publicidade: 'Movimento rápido e silencioso'. Fonte.
- O Conselho da Paz norueguês anunciou que não organizará o tradicional cortejo com tochas por Oslo no dia da entrega do Prémio Nobel da Paz, por discordar da escolha da venezuelana María Corina Machado. Fonte.
- "A África do Sul do apartheid foi corretamente excluída do desporto internacional por mais de trinta anos. Era um dever moral – e funcionou. O Estado genocida do apartheid de Israel deve enfrentar as mesmas consequências." Zarah Sultana, deputada britânica.
- “Há muito que o Polígrafo deixou de ser um órgão de “verificação de factos” para se tornar um curioso laboratório de legitimação de financiadores. O projecto, que nasceu sob o pretexto da “verificação da verdade”, é hoje uma caricatura daquilo que pretendia denunciar: consolida-se como um veículo de desinformação institucionalizada, moldado aos patrocínios que lhe asseguram os lucros. (…) O Polígrafo é um projecto torto, nascido do conceito de que a desinformação vem de fora — sobretudo das redes sociais —, quando, na verdade, radica na perda de credibilidade da imprensa e na sua incapacidade de convencer os leitores a usar informação fidedigna e produzir análises rigorosas sem enviesamentos. E fazer secções editoriais a pedido — ou seja, criar secções se houver patrocinador, como sucede num programa televisivo de domingo com o João Baião — é cavar ainda mais a sepultura da moribunda credibilidade jornalística. (…) O caso mais revelador desta promiscuidade é a secção Vital — o portal do cancro, financiada pela Fundação Champalimaud —, que tanto surge em site autónomo, com textos não assinados, como no próprio Polígrafo, assinados por jornalistas. Só isso já choca, porque, obviamente, o Polígrafo analisa questões relacionadas com o cancro porque há uma entidade que trabalha nessa área que lhe paga. Se um dia houver uma congregação que lhe mande fazer fact-checking sobre enchidos, aparecerão textos, tal como sucede no futebol e nas finanças. (…)” Pedro Almeida Vieira, É verdade que o Polígrafo sabe fazer verificação científica? Falso. P1.
- Por que deixo a IA ajudar-me a pensar — mas nunca pensar por mim. Enrique Dans, Medium.
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