- “A claque do PSG conseguiu furar o cerco alemão aos protestos contra o genocídio em Gaza, exibindo um enorme cartaz que dizia “Free Palestine” e cantando, nas ruas, “somos todos crianças de Gaza”. Foi mais fácil à subcultura do futebol, com as suas regras próprias, gritar nas ruas de Munique, contornando a mais perversa forma de lidar com a memória: a responsabilidade histórica por um genocídio serve para desculpabilizar outro genocídio, porque os autores do segundo são descendentes das vítimas do primeiro. Mas é um resumo do comportamento da Europa (com raras, mas honrosas exceções, de que a vizinha Espanha é exemplo) e dos EUA perante o horror de uma ofensiva que sempre teve como objetivo a eliminação ou recolocação de grande parte população palestiniana de Gaza, que é a definição de genocídio. Este crime foi cometido perante os nossos olhos. As declarações de vários líderes políticos israelitas, falando de responsabilidade coletiva pelo 7 de outubro e tratando os palestinianos como animais, foram claras no objetivo de tudo isto. Não foi um excesso. O massacre de 7 de outubro foi o pretexto para uma limpeza e expulsão que começou há muito tempo. Quem continua neutral ou apoia o governo de Israel, sabe do que é cúmplice. Sempre soube. E só o pode continuar a fazer sem consequências políticas porque não sofreu a pressão que sofreram, e bem, os que apoiaram ou foram condescendentes com a agressão russa à Ucrânia. O que também faz da comunicação social, pela disparidade de critérios, cúmplice da paralisia europeia. (…)” Daniel Oliveira, Já é tarde para acordar para a matança de Gaza. Foram cúmplices!
- Há dias, em Viseu, realizou-se uma conferência sobre “As múltiplas crises da União Europeia", apadrinhada por Fernando Ruas e embelezada com a intervenção de Josep Borrell. Na altura dos salamaleques finais, irrompeu da audiência uma voz corajosa que, para além de questionar o orador Josep Borrell - que tinha defendido que a UE atravessava uma crise de valores por não tomar medidas concretas face ao genocídio em curso - também denunciou a presença, na semana anterior, do embaixador israelita, a convite do presidente da Câmara de Viseu, para acordarem negócios na cidade. Fonte (video clip)
- 56 ex-diplomatas suíços publicaram uma carta aberta condenando o silêncio e a passividade do seu governo face aos crimes de guerra de Israel em Gaza, acusando o Estado de ocupação de efetuar uma limpeza étnica genocida e exigindo medidas punitivas imediatas. Fonte.
- 28 artistas espanhóis declararam que não participarão no festival de música Sónar, que se realizará em Barcelona de 12 a 14 de junho, em resposta às ações de Israel em Gaza. Os artistas explicaram que a sua retirada foi motivada pelo envolvimento da KKR, co-organizadora do festival. Fonte.
- O apoio da opinião pública a Israel na Europa Ocidental caiu para os níveis mais baixos de que há registo, revelou uma nova sondagem do YouGov, numa altura em que o Estado de ocupação prossegue a sua guerra genocida contra Gaza. Os resultados indicam uma grande mudança no sentimento do público, com menos de um em cada cinco inquiridos em seis países europeus a expressar uma opinião favorável a Israel. Fonte.
- Polina Zabrodskaya estava a chegar ao topo da carreira de publicitária criativa. Mas quando questionou os seus superiores hierárquicos sobre a veracidade das alegações ambientais e laborais de um grande cliente, diz que a sua carreira se desmoronou rapidamente. Agora, Zabrodskaya está a levar o seu antigo empregador, a AMV BBDO, a um tribunal de trabalho. Acusa a agência de a ter afastado do seu emprego depois de ter manifestado a sua preocupação com a informação enganosa contida nos briefings preparados pela Mars, a empresa mundial de produtos de confeitaria e alimentos para animais de estimação. Fonte.
- A siderúrgica brasileira Villares Metals, em São Paulo, exportou pelo menos duas cargas de aço para duas fábricas israelitas de armas projetadas para uso militar: a IMI Systems e a Israel Weapon Industries, ou simplesmente IWI. Fonte.
- Como a secreta britânica MI6 ajudou o HTS a apoderar-se da Síria. Kit Klarenberg, Substack.
- a pobreza, os ricaços em férias e as bençãos do senhor. Oxisdaquestao.
- A British American Tobacco foi alvo de uma ação judicial coletiva no valor de 5 milhões de dólares por parte de consumidores que afirmam ter sido enganados em relação a um produto vape emblemático. A queixa, apresentada na semana passada no Distrito Norte da Califórnia, centra-se nas alegações de sustentabilidade feitas pelo gigante do tabaco sobre o Vuse, que foi comercializado como a "primeira marca de vape neutra em carbono do mundo". Fonte.


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