Imagem: Rodrigo Machado/RR
- Contratos Públicos: quando o conluio começa a ser a regra e a decência é a exceção. Alguns dos esquemas que se tornaram rotineiros: a) Ajustes diretos por “urgência imperiosa” (…) frequentemente fabricada para contornar os concursos públicos. b) Concursos públicos vazios ou com exclusão total dos concorrentes, seguidos de ajustes diretos previamente combinados. Um clássico da concertação: quem ganha o ajuste direto raramente concorre — sabe de antemão que a concorrência será anulada. c) Adjudicações sucessivas à mesma empresa, por ajuste direto, sem que haja qualquer reação da concorrência ou do mercado. Uma evidência de cartelização consentida. Em muitos casos, os ajustes diretos ocorrem após terminar a vigência de um contrato após concurso público, não sendo sequer sensato que não se tenha lançado novo concurso público para evitar ajustes diretos. d) Empresas que impugnam concursos que não venceram, mas que, enquanto aguardam decisão judicial, continuam a prestar o serviço por ajuste direto, mantendo de facto o monopólio. e) Consultoras e sociedades de advogados contratadas por ajuste direto, com a desculpa de que é “impossível definir critérios objetivos” para concurso, quando os serviços são perfeitamente quantificáveis. Escolhas pessoais travestidas de necessidade técnica. f) Contratações durante pandemia, muitas feitas sem cadernos de encargos, sem contratos escritos e muitas vezes com registo tardio no Portal Base — como no caso do Hospital de Braga, que demorou mais de dois anos a registar contratos de centenas de milhares de euros. Fonte.
- “(…) Ainda só começámos a puxar o fio à meada e já se percebeu que Montenegro será um poço de casos nos próximos anos. Não há vitória eleitoral que apague a sua biografia que, por responsabilidade da comunicação social e graças a uma impressionante e eficaz gestão de silêncios, ficou por escrutinar desde que chegou a líder do PSD. E não foi por falta de sinais, com uma carreira feita de ajustes diretos com autarquias do PSD. (…) A reeleição de um primeiro-ministro tão vulnerável, e até o seu reforço como prémio de uma estratégia que viu a sua própria fragilidade ética como uma oportunidade eleitoral, corresponderão à degradação do poder político. Estas eleições podem parecer um intervalo entre ciclos curtos ou o início de um ciclo longo. Mas, tendo em conta as forças antidemocráticas prontas a abocanhar um poder apodrecido, a reeleição e reforço de um primeiro-ministro com este perfil ético pode corresponder ao derradeiro episódio de uma era.” Daniel Oliveira, E se for o fim de uma era? – Expresso.
- Imagens de manifestações anti-Trump "Hands Off" em todo o país. Fonte.
- Vídeo encontrado no telemóvel do paramédico assassinado em Gaza refuta as alegações das IDF. O vídeo foi encontrado no telemóvel de um paramédico encontrado numa vala comum com uma bala na cabeça, depois de ter sido morto, juntamente com outros sete paramédicos, pelas forças israelitas em 23 de março. Um nono paramédico que se encontrava no local do massacre perto de Rafah, no sul do país, continua desaparecido. Fonte.
- O Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas renovou o mandato de Francesca Albanese como relatora especial para os territórios palestinianos ocupados por mais três anos, apesar de uma intensa campanha de difamação por parte de Israel. A decisão seguiu-se a meses de pressão por parte de grupos sionistas e de aliados ocidentais, incluindo os EUA. Estes grupos lançaram uma campanha agressiva de difamação para impedir a sua recondução, acusando-a de antissemitismo. Albanese tem criticado sistematicamente as políticas israelitas nos territórios palestinianos ocupados. Nos seus relatórios e aparições nos media, tem sublinhado que as ações de Israel são consideradas limpeza étnica e genocídio. A sua franqueza fez dela um alvo tanto para os governos como para os grupos de pressão sionistas. A decisão foi tomada após meses de pressão por parte de grupos sionistas e aliados ocidentais, incluindo os Estados Unidos. Estes grupos lançaram uma campanha agressiva de difamação para impedir a sua recondução, acusando-a de antissemitismo. Fonte.
- O BE vai apresentar uma queixa judicial por difamação contra as propagandistas do governo israelita Sofia Afonso Ferreira, - antiga militante do PSD, Democracia 21 e candidata a eleições também em listas do PPM, Nós Cidadãos e da coligação Basta com André Ventura -, e Helena Ferro de Gouveia por lançarem novos boatos sobre o partido.
Sem comentários:
Enviar um comentário