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segunda-feira, 17 de março de 2025

VON DER LEYEN: DESREGULAMENTAR A BEM DA ‘COMPETITIVIDADE’

  • Ursula von der Leyen anunciou que a prioridade da UE para os próximos cinco anos será o aumento da "competitividade" da indústria, nomeadamente através da desregulamentação das regras da UE que a indústria considera pesadas. Já foram anunciados mais de 15 instrumentos diferentes para a desregulamentação sistémica e a redução das normas. Entre eles, incluem-se mais obstáculos a uma nova regulamentação progressiva da UE, o recuo das normas sociais e ambientais existentes, vias de escape que permitem às empresas evitar a regulamentação, bem como novos obstáculos à regulamentação a nível nacional. E o que está para vir. Fonte.
  • As nações mais ricas do mundo causaram, coletivamente, uma perda de biodiversidade 15 vezes maior a nível internacional do que a nível nacional, impulsionando a desflorestação para satisfazer a procura agrícola e florestal. 18 dos 24 países estudados tiveram impactos mais elevados no estrangeiro do que no seu próprio país. EUA, Japão, China, Alemanha e França foram os países que mais contribuíram para a perda de biodiversidade global, afetando espécies em várias regiões. A pegada de biodiversidade internacional da Alemanha, por exemplo, está concentrada na África Ocidental, enquanto a França é identificada como um fator de perda de biodiversidade em Madagáscar. Entretanto, a perda de biodiversidade ligada aos EUA é mais acentuada na Mesoamérica. O estudo salienta igualmente o papel dos países desenvolvidos no agravamento dos riscos de extinção. Entre as 383 espécies criticamente ameaçadas analisadas, 16,2% da perda total da sua área de distribuição foi atribuída aos padrões de consumo internacional de 24 países desenvolvidos. Mais de um quarto destas espécies sofreram uma perda de mais de 50% da sua área de distribuição devido à desflorestação provocada pelo consumo internacional. A UE é responsável por cerca de 10% da desflorestação global, principalmente devido às importações de óleo de palma (34%) e soja (32,8%), seguidas de madeira, cacau, café, borracha e milho. Via Euractiv.

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