Foto: Página Um
- A Força Aérea Portuguesa celebrou 3 contratos de meios aéreos de combate aos incêndios rurais no valor de 59 milhões de euros com uma empresa de capitais espanhóis – a Agro-Montiar –, cuja ‘holding’ (Avialsa, hoje Titan) foi condenada em fevereiro passado num mega-processo judicial envolvendo corrupção, prevaricação, peculato e falsificação. O processo conhecido por ‘Cartel del Fuego’ levou à condenação de 12 réus – acusados de formação de cartel em contratos públicos de combate a incêndios no sector de navegação aérea entre 2001 e 2018 – a penas de prisão entre dois anos e três meses e seis meses. Entre 1999 e 2018, um grupo de empresários do setor de navegação aérea de combate a incêndios rurais compartilharam geograficamente as licitações públicas abertas, e em colaboração com autoridades ou agentes públicos, estabeleceram acordos clandestinos prévios e com fins lucrativos, impondo às administrações contratantes preços superiores aos que resultariam de uma concorrência livre e transparente, por meio de repartição fraudulenta de mercado. P1.
- “A questão do exército europeu, além do armamento, coloca a questão da identidade da Europa e não da capacidade da Europa de construir artefatos militares mais ou menos sofisticados. A promoção que está a ser feita do exército europeu é a promoção de um negócio, não a promoção de um projeto político. (…) O Exército Europeu trata-se de um negócio fabuloso e não de defesa, nem de segurança. E os funcionários de Bruxelas estão apenas a vendê-lo e a fazer de nós estúpidos.” Carlos Matos Gomes, Medium.
- Um grupo de militares israelitas de alta patente teve acesso ao Parlamento Europeu sem acreditação. Conhecido como IDSF, o grupo é famoso pela sua linha extrema em relação a Gaza. Fonte.
- Relatório revela o enorme saque que os soldados israelitas efetuaram em Gaza, no Líbano e na Síria. O saque foi tão generalizado que os soldados brincaram com o facto de as suas costas se partirem ao transportá-lo. Fonte.
- A Rússia pode mesmo invadir-nos? Pedro Tadeu – DN 7mar2025.
Henrique Oliveira, Rogério Colaço, Miguel Guimarães e Filipe Froes na sede do Ordem dos Médicos, em Julho de 2021, aquando da apresentação do plano de acompanhamento da pandemia. A partir daí, os relatórios do Instituto Superior Técnico ganharam um cunho mais político e com uma frequência para influenciarem medidas políticas.
- “Frequência e conteúdo dos relatórios da pandemia mostram que Instituto Superior Técnico (IST) quis manipular políticos. (…) Essa instrumentalização nota-se particularmente na frequência com que o IST produziu os relatórios, que, a partir de Julho de 2021, passaram a contar com o dedo da Ordem dos Médicos – e, em particular, do então bastonário e actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Miguel Guimarães, e do pneumologista Filipe Froes, um dos médicos com maiores ligações comerciais à indústria farmacêutica. (…) O grau de ingerência política por parte dos investigadores do IST, em colaboração com a Ordem dos Médicos, atingiu o seu apogeu a 28 de Julho de 2022, quando os relatórios 51 e 52 chegaram ao cúmulo de quantificar, sem qualquer base científica, o número de infeções (350 mil casos) que as festividades populares causariam. Para além disso, atribuíam mesmo um número concreto de mortes (790, das quais 330 associadas às festas populares de Junho), recorrendo a uma lógica contrafatual sem base científica, sustentada apenas no facto de não se ter mantido a testagem e o uso de máscaras.” P1.
- “Durante anos, a HP abusou da sua posição dominante no mercado - e da carteira dos seus clientes - inflacionando o preço da tinta e lançando contramedidas para impedir que se recarregue os tinteiros antigos ou se compre tinta de terceiros. Pior ainda, a HP dominou o MBA Darth Vader, introduzindo atualizações nas suas impressoras que as desvalorizam sorrateiramente depois de as comprarmos e levarmos para casa. Eis um truque sorrateiro que a HP inventou: envia uma ‘atualização de segurança’ para a sua impressora. Depois de clicar em ‘OK’, uma pequena barra de progresso percorre o ecrã e a impressora reinicializa-se, e depois... nada. A impressora declara-se ‘actualizada’ e funciona exatamente como funcionava antes de instalar a atualização. Mas dentro da impressora, um temporizador de contagem decrescente arrancou e, meses mais tarde, a ‘atualização de segurança’ ativa-se a si própria, como um software Manchurian Candidate. Porque essa ‘atualização de segurança’ protege a segurança da HP, contra os clientes da HP. Foi concebida para detetar e rejeitar os tinteiros mais recentes de terceiros, o que significa que se acabou de comprar um ano de tinteiros na Costco, pode acordar no dia seguinte e descobrir que a sua impressora já não os aceita - devido a uma atualização efetuada seis meses antes. Porque é que a HP coloca um rastilho tão longo na sua bomba lógica? Pela mesma razão que os vírus como o covid evoluem para se tornarem contagiosos antes de se manifestarem os sintomas. Se a atualização quebrasse imediatamente a compatibilidade com tintas de terceiros, a notícia espalhar-se-ia e alguns clientes da HP desligariam o wi-fi das suas impressoras antes de a ‘atualização de segurança’ lhes poder ser aplicada. Ao incubar a infeção de forma assintomática durante um período longo e paciente, a HP maximiza a propagação do contágio, garantindo uma pandemia global de emerdamento. A HP tem feito isto vezes sem conta, e sempre que escrevo sobre o assunto, aparecem pessoas a recomendar as suas impressoras Brother como a alternativa sem truques sujos. Eu tenho uma Brother, uma impressora laser HL3170-CDW que é basicamente indestrutível, aceita alegremente toner de terceiros e não custa quase nada a funcionar. Mas continuo a não a ligar à minha rede Wi-Fi. A ideia de que a Brother é uma empresa melhor do que a HP - que possui alguma virtude intrínseca anti-emerdamento - sempre me pareceu uma crença tola. A Brother tem meios, motivos e oportunidades para fazer alterações remotas para bloquear tinta de terceiros como a HP.” Cory Doctorow, Medium.
- “(…) a empresa [Spinumviva] não tem serviços especializados internos, instalações, material, site, telefone próprio, quadro de pessoal ou investimento. Subcontrata, pagando 11% da faturação a quem realmente presta o serviço e não precisaria dela para o fazer. O seu negócio são os contactos de Montenegro, que não tem uma vida empresarial, tem rendas. Usando uma expressão de Pedro Nuno Santos, na quarta-feira, não é “uma empresa a sério”, é um avatar do primeiro-ministro, que ficou no âmbito familiar para contornar o dever de exclusividade. Não existe para além dele.” Daniel Oliveira.


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