- O Fórum BPI: O Futuro da Água decorreu (27fev2025) no auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa, reunindo diferentes especialistas de dentro e fora do setor para discutir em que ponto estamos na preservação e gestão dos recursos hídricos em Portugal. António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão apelou aos ambientalistas para não criarem ‘adamastores’, porque ‘há outros pontos de água que ainda podem ser explorados porque, ao contrário do que muitas vezes se diz, que não é possível fazer mais barragens ou mais retenção de água, bom, os gestores fizeram”. António Pina falou também da relevância da dessalinizadora que está a ser construída no Algarve. Este pormenor baralha-nos. Pois não tinha sido posta em marcha uma Reprogramação do PRR que descartava a dessalinizadora do Algarve? Pelos vistos não. Até porque, a presidente do regulador do setor da água e resíduos, Vera Eiró, acaba de defender que a dessalinizadora vai ‘libertar mais água para outros fins, nomeadamente para a agricultura’, pelo que o investimento no projeto e os custos de produção deviam ser partilhados por todos os utilizadores e não apenas pelos consumidores urbanos. Na ocasião, o Prémio Nacional da Água foi entregue a consórcio europeu que combate escassez hídrica no Alentejo e Algarve. Este prémio é uma iniciativa promovida pelo BPI, em parceria com a Deloitte e o Grupo Impresa (Expresso). Entre outras áreas, o projeto, financiado pelo programa Horizonte Europa, visa a reutilização de águas residuais provenientes de lagares de azeite e a dessalinização da água do mar com a utilização de energias renováveis. Com uma duração prevista de cinco anos, o CisWEFE-NEX envolve um consórcio de parceiros nacionais, incluindo a INOVA+, MORE CoLAB, In Loco, Dariacordar, Coopérnico, IDAD-Universidade de Aveiro e REQUIMTE, contando ainda com o apoio das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e do Algarve, bem como de diversas entidades líderes na Europa.
- Um dos maiores bancos do mundo, o JP Morgan, promoveu fundos ambientais e "sustentáveis" para clientes que investiram mais de 200 milhões de libras no gigante mineiro Glencore. Fonte.
- Os moradores de Conyers, GA, afetados por um incêndio químico tóxico dizem que os media e o governo varreram o incidente para debaixo do tapete. Fonte.

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