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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

BICO CALADO

  • 'Muammar Gaddafi: Primeiro deram-lhe armas e depois elimaram-no. Bin Laden: Primeiro deram-lhe armas e depois elimaram-no. Saddam Hussein: Primeiro deram-lhe armas e depois elimaram-no. Volodymyr Zelensky: Primeiro deram-lhe armas. E depois (a continuar).'
  • “O militar Almirante Gouveia e Melo, na ânsia de ser Presidente de uma República democrática, escreve no jornal Expresso, fundado pelo PSD, uma carta ao país a dizer que é socialista, social democrata e demo-liberal. Ficámos assim a saber que é Deus, está em todo o lado. (…) Sendo socialista é a favor da expropriação da Banca e da construção de habitação pública? Sendo social democrata é a favor de uma Banca pública forte que dê crédito aos pequenos empresários e jovens para comprar casa? Sendo demo liberal é a favor da especulação imobiliária que alimenta os accionistas bancários? É que das três não pode ser, são incompatíveis, se de verdade falamos. Por isso, das duas uma: ou o militar Almirante Gouveia e Melo é ignorante politicamente, ou sabe exatamente o que disse e mentiu, antes mesmo de chegar ao cargo. Aguardamos explicações, que não nos tratem como se tivéssemos 5 anos ou fossemos recrutas imberbes dos projetos político-partidários que representa (de parte, sim, de parte e muito pequena da sociedade). Pode e deve ser candidato, eu lamento ver um militar a fazê-lo, sei o que representa, mas que o seja, não finja porém que é candidato de todos, os partidos e as candidaturas representam interesses, não existe ninguém acima deles. Este truque em ciência política chama-se bonapartismo, e foi amplamente estudado desde 1851, em França. Todos nós representamos um parte (partido, política, ideologia), ninguém representa, em sociedades profundamente desiguais e dívidas, todos. E já tivemos disso na União Nacional – o Partido de Salazar que dizia que estava acima dos Partidos, por isso era a união nacional, ou antes com Sidónio ou antes com João Franco, vimos de longe, sabemos bem o que está ao virar da esquina. Não é Deus nem Messias.” Raquel Varela, O Messias está a Chegar.
  • “Depois de década e meia de Angela Merkel, passaram três penosos anos de chanceler Scholz. Segue-se Friedrich Merz que corre, desde já, o risco de ser o chanceler da triste figura. De retórica inflamada, Merz é uma versão prussiana de D. Quixote. Em vez de uma bacia de barbeiro, como a figura de Cervantes, tem na cabeça ilusões e o clássico capacete de espigão. (…) O que poderá evitar que o novo chanceler seja um total fracasso a lutar contra moinhos de vento, esses que tanto gostaria de ver substituídos por centrais nucleares? Em primeiro lugar, a sua antiga entidade patronal, a norte-americana Blackrock, que é o mais poderoso tentáculo dos EUA, tanto na era Biden como na nova administração Trump (a Blackrock sabe que Merz foi durante anos um funcionário exemplar). Em segundo, a coligação que terá de fazer com o SPD. (…)” Miguel Szymanski, Chanceler da triste figura.
  • Se o Grupo Solverde, beneficiário de uma concessão do Estado e autor de um litígio no qual reclama mais de 15 milhões de euros aos contribuintes, for de facto cliente do primeiro-ministro, isso não levanta qualquer problema? João Paulo Batalha.
  • Afinal, até Hugo Soares e Aguiar-Branco têm empresas do sector imobiliário. P1.
  • Os 10 Mandamentos da especulação imobiliária e dos expedientes políticos. Pedro Almeida Vieira, P1.
  • Quando não há dinheiro na busca do bem e não há bondade na busca do dinheiro. Caitlin Johnstone, Substack.
  • Lembram-se dos Acordos de Minsk I e II que tinham como objetivo manter o Donbass dentro da Ucrânia mas que, na realidade, foram utilizados apenas para inundar a Ucrânia com armas ocidentais? Aqui vemos Vlodymyr Zelensky em 2019, a rir-se das palavras de Vladimir Putin sobre a necessidade de implementar os acordos de Minsk para proteger as populações do Donbass. Fonte.
  • Ucrânia: 1ª Parte Major general Agostinho Costa analisa atual situação; 2ª Parte (aos 5:15) Intervenção de Roger Waters no Conselho de Segurança das ONU.
  • A raiva do primeiro-ministro pelo facto de os habitantes de Gaza terem obtido um visto para entrar no Reino Unido demonstra a sua duplicidade de critérios em relação aos refugiados ucranianos e palestinianos. Fonte.

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