50 anos depois do 25 de abril, quando julgávamos que tínhamos evoluído para melhor, eis que há gente que continua a despejar resíduos de obras numa margem da Ribeira de Silvalde, em Espinho.
Para além de degradar a paisagem e reduzir o valor recreativo e turístico da área, os resíduos acabam libertando substâncias tóxicas na água, afetando a sua qualidade e prejudicando a fauna e flora locais, levando à perda de biodiversidade. O despejo de restos de obras na ribeira pode atrair pragas e vetores de doenças e, em último caso, bloquear a saída para o mar, aumentando o risco de inundações.
Quantos mais anos vamos precisar para sabermos reciclar ou descartar este tipo de resíduos nos locais próprios disponibilizados pela autarquia?
Ou será que não gostamos desta terra e vamos continuar a conspurcá-la?
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