- O Tesla regista a maior taxa de acidentes fatais entre todas as marcas de automóveis, mostra o relatório da National Highway Transportation and Safety Administration, conduzido pela iSeeCars, que analisou veículos do ano modelo 2018-22 em acidentes onde pelo menos um ocupante morreu, durante os anos de 2017-22. Fonte.
- "A embaixadora da Ucrânia diz que as leis portuguesas são demasiado abertas e que querer proteger a liberdade de expressão pode ser "um grande problema" por causa da Rússia. Usar o inimigo externo como desculpa para restringir e limitar direitos é uma prática habitual do fascismo. Recordo que a Embaixada da Ucrânia interferiu várias vezes nos assuntos internos do nosso país e tentou condicionar debates e outras iniciativas pela paz. É absolutamente inqualificável que a representante de outro país afirme que Portugal deve limitar a liberdade de expressão. A Ucrânia proibiu praticamente toda a oposição, também todos os idiomas que não o ucraniano nas instituições, fechou canais de televisão, impôs um telejornal único supervisionado pelo Estado e persegue padres que não rompam com o papa ortodoxo." Bruno Amaral de Carvalho.
- “(…) O golpe do 25 de Novembro foi financiado pelos Estados Unidos, com transferências feitas através da Internacional Socialista, que suportaram os novos órgãos de propaganda. Assim, de cor: Jornal Novo, Luta, Tempo, Europeu entre outros foram criados com fundos americanos, assim como a UGT foi financiada pelos sindicatos americanos e europeus. Também armas foram fornecidas e ainda hoje não se lhe conhece o paradeiro. Todas estas afirmações estão provadas e constam de documentos e publicações disponíveis pelo público. Não há desculpa para invocar ignorância. Não será, com certeza, esta a narrativa oficial de cosi fan tutte (…) que vai ser cantada sucessivamente e a várias vozes na Assembleia da República. As lenga-lenga carregarão as cores negras do perigo comunista (que tinha sido arredado em Agosto à margem do Acordo de Helsínquia) e do levantamento nacional dos bons portugueses contra o totalitarismo (ação do ELP/MDLP e do clero ultramontano, devidamente olvidado — Pacheco de Amorim representará o ELP, mas virá alguém da arquidioceses de Braga? Ou Nuno Melo tomará esse encargo?), uma narrativa que esconde o fabuloso negócio da desnacionalização da banca, das Parecerias Publico-Privadas, do saque aos fundos europeus destinados a formação profissional, do desordenamento do território, em particular no litoral, para construção e corrupção. (…) A narrativa oficial do 25 de Novembro que vai ser apresentada na liturgia na Assembleia da República é um ato de cobardia e de vergonhosa humilhação. De cobardia pela não assunção do papel de gente por conta que desempenharam os celebrados e homenageados, e de vergonhosa humilhação por se apresentarem como homens livres quando foram meros caddies, os carregadores do saco com os tacos do golfista. (…) Por mim, propunha que a cerimónia terminasse com um magusto oferecido pela associação de bancos e pela embaixada dos Estados Unidos, uns porque que tiveram este ano lucros nunca vistos, e os outros porque andam de vitória em vitória desde o Iraque à Ucrânia, prova de que o 25 de Novembro valeu a pena. (…)” Carlos Matos Gomes, Coca Cola e Democracia – Medium.
- Os Comentadores #86 - Quem precisa de um 25 Novembro?
Há sempre uma história atrás da História. A propósito do 25 de Novembro e do seu São Jorge. Carlos Matos Gomes – Medium.
“Nunca o PS ou o PSD instituíram a celebração oficial que hoje acontece. Foi Soares que, como PR, pôs fim a uma cerimónia anual no RALIS, concentrando tudo no 25 de abril. E não eram contra o 25 de novembro. Rompendo o consenso, a direita usa o 25 de novembro para, no 50º aniversario de abril, criar uma equiparação simbólica. Em 2015, Eanes disse: ‘Foi um momento fraturante e os momentos fraturantes não se comemoram, recordam-se para refletir sobre eles.’ A presença de Eanes nas comemorações que há 10 anos recusava resulta de uma mudança de ambiente político, a que ele, mas não Vasco Lourenço, cedeu. O 25 abril faz a síntese: queda da ditadura, em 74; eleição de quem viria a aprovar a CRP; em 75; e eleições que consumam a democracia representativa, em 76. O único vencedor claro de novembro foi o grupo dos nove. Foi derrotado o PCP, que recuou, evitando uma guerra civil e mantendo-se, com o apoio de Melo Antunes, legal e no VI governo provisório. Foi derrotada a extrema-esquerda, que isolava a revolução da vontade popular. E foram derrotados, nos dias seguintes, os setores da direita e da extrema-direita que desejavam a ilegalização do PCP, o fim do pluralismo e a interrupção do processo que levou à aprovação desta CRP. Como disse Lourenço, a 27 de novembro, queriam “aproveitar-se da situação para deitar as garras de fora.” 49 anos depois da tentativa de revanche política ter falhado, querem fazer a revanche simbólica. (…)” Daniel Oliveira, Falhada a revanche, em 1975, derrotados de abril e novembro tentam a revanche, em 2024.
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