- “Celebrar o 25 de Novembro sem referir Kissinger e Carlucci é tão sério, ou tão desonesto, como celebrar o Santo António sem falar do Santo, ou como celebrar a invenção da guilhotina sem referir o doutor Guilhotin, ou festejar o estratagema do Cavalo de Troia sem lembrar Odisseu, o pai da ideia e Epseu o seu ajudante. Pois foi o que fizeram os participantes da farsa. Podiam ter estudado. Ou terem um pingo de vergonha. Ficam aqui as fotos dos autores, os soldados desconhecidos do 25 de Novembro - ou são clandestinos a quem o Ventura anda atrás a farejar?” Carlos Matos Gomes.
- “(…) O que acabou em 25 de novembro foram 19 meses de democracia participativa como nunca se viveu antes na história de Portugal. A contra revolução não nos “salvou” de ditadura soviética, impôs sim um regime de democracia formal nas eleições, e ditadura, cada vez mais severa, nos locais de trabalho, retirando a voz a quem nas fábricas, escolas, hospitais e serviços geriu ( com uma eficácia sem paralelo) este país por 19 meses mostrando que era possível viver de outra forma. Não lhes pergunto onde estavam no 25 de novembro claro, já sabemos, mas onde estão hoje face à NATO e a Israel. Porque é isso que se debate na AR a propósito do 25 de Novembro. Onde estão face ao rearmamento da Europa e ao genocídio em Gaza, hoje?” Raquel Varela.
- O programa Entrevista Central, da TSF, de 22 de novembro de 2024, entrevistou Isabel do Carmo, médica endocrinologista e ativista política envolvida na resistência armada à ditadura fascista em Portugal. Foi co-fundadora das Brigadas Revolucionárias, organização responsável por várias ações bombistas levadas a cabo nesse período. 50 anos de democracia depois, garante que, mesmo com medo, não se arrepende de nada do que fez e continua a afirmar que a ação pela força era “indispensável” para mudar o paradigma político do país. Isabel do Carmo assume que foi uma das derrotadas no 25 de Novembro de 1975, e lamenta que a data tenha colocado um ponto final num período em que, na sua opinião, Portugal “foi o país mais livre da Europa e talvez do Mundo”.
- O número de palestinianos que chegaram ao Canadá em dez meses está muito longe dos cerca de 300.000 ucranianos que chegaram ao país desde 2022, ao abrigo de um programa semelhante para o qual foram processados quase um milhão de pedidos. Fonte.
- No casino da Guerra as pessoas são encaradas como fichas. António Gil, Substack.
- Ex-ministra acusada de crimes de guerra vem a Portugal. Tzipi Livni integrou o gabinete de guerra israelita nos massacres de Gaza em 2008 e 2009. Desde então já cancelou viagens ao Reino Unido e à Bélgica, onde a justiça a quis interrogar pelos crimes de guerra de que foi responsável. O Movimento BDS diz que “continua a ser uma obrigação legal e uma prioridade prender a criminosa de guerra Tzipi Livni se ela entrar em território português”. Fonte.
- Israel usou armas americanas no ataque que matou 3 jornalistas enquanto dormiam, tendo ferido outros três jornalistas nos alojamentos próximos do alvo atingido na madrugada de 25 de outubro. Fonte.
- Israel fez questão de visar os líderes locais eleitos durante a sua invasão, matando vários presidentes de câmara no Sul. Fonte.
- “O exército israelita fez-se acompanhar por um arqueólogo na sua invasão do Sul do Líbano para procurar provas da antiga ocupação hebraica - para justificar a anexação. Na altura da sua morte, encontrava-se no local do santuário do Profeta Shamoun Al-Safa, que os cristãos conhecem como Simão Pedro, o primeiro Papa. É um reflexo da loucura da ideologia sionista o facto de uma invasão armada ser acompanhada por arqueólogos que a justificam. É altamente provável que, há milhares de anos, houvesse hebreus no Sul do Líbano. A ideia de que isso justifica a anexação é tão lunática que é difícil de descrever. No mesmo período, a Suíça foi ocupada pelos Celtas. A cultura de La Tène é uma das várias culturas celtas que se estabeleceram na Suíça durante o período clássico. Eventualmente, o povo celta e a sua cultura deslocaram-se, como fazem os povos ao longo de milénios. Mas se eu dissesse "sou celta" e exigisse o direito de me mudar para Genebra, ocupar a casa de alguém e atirá-lo para a rua, hoje em dia, diriam que sou um lunático. Ninguém aceitaria que os escoceses ou os irlandeses reclamassem terras na Suíça. E com razão. No entanto, essa é de facto a premissa do sionismo. E, espantosamente, Keir Starmer, Joe Biden, David Lammy, Donald Trump, Ursula von der Leyen e a maioria da população de Estados como a Alemanha e os EUA subscrevem de facto este absurdo, místico e medievalista.” Craig Murray.
- “Encontre a sua felicidade e continue a lutar ferozmente, sem dar muita importância ao facto de os seus esforços serem hoje bem ou mal sucedidos. Tudo o que podemos fazer é continuar a lançar nosso punhado de areia nas engrenagens da máquina, sabendo que um dia, com areia suficiente, tudo vai começar a parar. Entretanto, não há nenhuma boa razão para desperdiçarmos o nosso tempo nesta terra privando-nos da felicidade.” Caitlin Johnstone, In The Fight Against Tyranny, Don't Let Your Happiness Depend On Big Wins – Substack.
- A Câmara da Mealhada aprovou a atribuição de apoios financeiros à Associação de Carnaval da Bairrada e às escolas de samba para realização do Carnaval Luso-Brasileiro 2025, num total de 73.715 euros. Fonte.
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