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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

BICO CALADO

  • A Flórida proíbe as empresas de praticar preços excessivos durante uma emergência como a de Milton, mas quando milhares de pessoas começaram a evacuar a costa ocidental do estado na segunda-feira, surgiram acusações sobre os preços elevadíssimos dos bilhetes de avião e sobre hotéis em estados vizinhos que estão a cobrar tarifas exorbitantes. Fonte.
  • “Primeiro o furacão Helene e agora o Milton mostram-nos a vulnerabilidade de uma nação que não precisa de inventar outros inimigos para além dos que tem, dentro das suas fronteiras e nas mais altas esferas do poder. As catástrofes naturais podem acontecer em qualquer lugar, mas nunca tinha visto tanta indiferença e desumanidade perante o sofrimento dos seus cidadãos por parte daqueles que teriam a obrigação de lhes oferecer conforto e proteção. (…) Rios e oceanos de dinheiro fluíram generosamente para patrocinar todas as calamidades do mundo, mas, perante uma verdadeira calamidade, os cofres foram encontrados vazios. (…)” António Gil, Substack.
  • A Rússia está a tentar criar "caos" nas ruas do Reino Unido, alerta o chefe do MI5. O diretor-geral da secreta britânica, Ken McCallum, afirma que o Reino Unido enfrenta uma ameaça crescente por parte dos "capangas de Putin" e de "conspiração após conspiração" por parte do Irão. Fonte. Grande treta: o Reino Unido está a preparar a opinião pública para justificar o seu apoio a um ataque israelita ao Irão.
  • Médio Oriente — Um claro momento de exposição da natureza humana. Carlos Matos Gomes, Medium.
  • A Grã-Bretanha aconselhou secretamente as forças armadas israelitas sobre técnicas de guerra psicológica. Documentos divulgados revelam como a 77ª brigada do exército britânico discutiu estratégias e táticas com as Forças de Defesa de Israel (IDF). A 77ª brigada utiliza operações psicológicas e redes sociais para ajudar a travar guerras "na era da informação". As operações de informação de Israel envolveram a utilização de vídeos fabricados e contas falsas nas redes sociais para defender o bombardeamento de Gaza. Fonte.
Vitor S.

"(…) não valorizam a sua profissão. Parecem teleguiados e está tudo predeterminado quando os jornalistas em direto nas TVs recebem instruções no auricular ou por telemóvel com as perguntas que devem fazer, criticou. Para fazer a pergunta que outro sopra ao ouvido, sinceramente não é preciso ser jornalista. (…) “As redes sociais são inimigas da democracia e inimigas do jornalismo livre e independente. Não quero com isto dizer que vamos eliminar as redes sociais, o que é preciso é ter garantias do que aquilo que lá é dito corresponde ao espírito democrático. Para isso precisamos do legislador, de quem faz o edifício jurídico, e que a comunicação social não vá atrás das ondas das redes sociais. Está a diminuir se, a promover as redes em detrimento do seu trabalho e do seu produto”. Luís Montenegro, DN 8out2024.

  • Na conferência de imprensa de anteontem do Departamento de Estado, o jornalista Liam Cosgrove chamou a atenção para aquilo a que chamou o "b******t" dos EUA, questionando o "direito de dar lições aos outros" do porta-voz dos EUA, Matthew Miller, quando os EUA "financiaram um genocídio em Gaza durante o último ano. E todos os dias negam a sua responsabilidade". 
  • “(…) o Juízo Central Criminal de Lisboa decretou a prescrição de 11 crimes indiciados no caso Banco Espírito Santo, que já não serão julgados no tribunal. O julgamento começa os seus trabalhos na semana que vem, mais 10 anos depois do banco ter falido. (…) Por muito complexo que o caso BES seja, não é aceitável que a acusação falhe a viabilização da discussão jurídica das suas teses e os tribunais demorem tanto tempo a iniciar o julgamento – por muitos recursos e expedientes jurídicos discutíveis que a defesa faça para provocar a demora do processo, a base deste retardamento que inviabiliza sentenças de culpado ou de inocente em tantas acusações (um dos arguidos já não vai mesmo ser julgado) deve-se muito vezes a problemas de fundamentação das acusações, que levam o Ministério Público a pedir adiamentos à procura de mais provas e, também, a meter recursos a decisões desfavoráveis que entretanto são decididas. (…) A lentidão do Ministério Público e dos tribunais contrasta, escandalosamente, com a agilidade e a rapidez dos advogados de defesa que os ricos e poderosos conseguem contratar – e esse problema de eficácia, que no debate sobre os problemas da justiça em Portugal aparece quase sempre como algo lateral e secundário, favorece a ideia de impunidade que beneficia os poderosos. (…)” Pedro Tadeu, Ainda vai fazer-se justiça no caso BES?DN 9out2024.

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