sábado, 28 de setembro de 2024

BICO CALADO

  • 15 regras para discutir o belicismo israelita, segundo Caitlin Johnstone: Regra 1: A história registada começou em 7 de outubro de 2023. Provavelmente algumas coisas terão acontecido antes dessa data, mas ninguém se lembra. Regra 2: Tudo o que Israel faz de mau é justificado pela Regra 1. Isto é verdade mesmo que faça coisas que seriam consideradas completamente injustificáveis se fossem feitas por uma nação como a Rússia ou o Irão. Regra 3: Israel tem o direito de se defender, mas mais ninguém tem. Regra 4: Israel nunca bombardeia civis, bombardeia terroristas. Se um número chocante de civis morrer, é porque eram de facto terroristas, ou porque os terroristas os mataram, ou porque um terrorista se aproximou demasiado deles. Se nenhuma destas razões se aplica, então é por qualquer outra razão misteriosa cuja investigação se aguarda por parte das IDF. Regra 5: Criticar tudo o que Israel faz significa que se odeia o povo judeu. Não há outra razão para alguém se opor ao lançamento de explosivos militares em áreas repletas de crianças que não seja um ódio fervoroso e obsessivo por uma pequena fé abraâmica. Regra 6: Nada do que Israel faz é tão mau como as críticas odiosas descritas na Regra 5. A crítica às ações de Israel é sempre pior do que as próprias ações de Israel, porque esses críticos odeiam os judeus e desejam cometer outro Holocausto. Impedir que isso aconteça deve consumir 100% da nossa energia política e da nossa atenção. Regra 7: Israel nunca pode ser o vitimizador, só pode ser a vítima. Se Israel ataca o Líbano, é porque o Hezbollah o atacou sem qualquer provocação, enquanto Israel estava inocentemente a tentar cometer um pequeno genocídio em paz. Se as pessoas protestam contra o facto de Israel bombardear cidades inteiras até se transformarem em pó, então Israel é a vítima porque os protestos fizeram com que os apoiantes de Israel se sentissem tristes. Regra 8: O facto de Israel estar literalmente sempre em estado de guerra com os seus vizinhos e com as populações indígenas deslocadas deve ser interpretado como prova de que a Regra 7 é verdadeira, em vez de prova de que a Regra 7 é um disparate ridículo. Regra 9: As vidas árabes são muito, muito menos importantes para nós do que as vidas ocidentais ou as vidas israelitas. Ninguém está autorizado a refletir demasiado sobre as razões para tal. Regra 10: Os media dizem sempre a verdade sobre Israel e os seus vários conflitos. Se duvida disto, então é provável que esteja a violar a Regra 5. Regra 11: As afirmações não fundamentadas que retratam os inimigos de Israel de forma negativa podem ser relatadas como notícias factuais sem qualquer verificação de factos ou qualificações, enquanto os registos amplamente comprovados de criminalidade israelita devem ser relatados com extremo ceticismo e qualificativos duvidosos como "o Líbano diz" ou "de acordo com o ministério da saúde dirigido pelo Hamas". É importante fazer isto porque, caso contrário, pode ser acusado de propagandista. Regra 12: Israel deve continuar a existir na sua versão atual, custe o que custar ou quantas pessoas tiverem de morrer. Não há necessidade de apresentar quaisquer razões lógicas ou moralmente fundamentadas para que assim seja. Se contestar isto, está provavelmente a violar a Regra 5. Regra 13: O governo dos EUA nunca mentiu sobre nada e está sempre do lado certo em todos os conflitos. Regra 14: (só para norte-americanos) Nada do que acontece no Médio Oriente é tão urgente ou significativo como garantir que a pessoa certa ganha as eleições presidenciais nos EUA. Ignore todos os factos inconvenientes que o distraiam desta missão de importância sem paralelo. Regra 15: Israel deve ser protegido porque é o último bastião da liberdade e da democracia no Médio Oriente, não importa quantos jornalistas tenha de assassinar, não importa quantas instituições de imprensa tenha de encerrar, não importa quantos protestos os seus apoiantes tenham de desmantelar, não importa quanta liberdade de expressão tenha de eliminar, não importa quantos direitos civis tenha de apagar e não importa quantas eleições os seus lóbis tenham de comprar.
  • Os ataques com pagers explosivos da Mossad e o 11 de setembro. RON UNZ, HornObservers.
  • Uma menina de 13 anos foi suspensa da escola depois de ter manifestado a sua preocupação com as crianças palestinianas de Gaza que estão a ser bombardeadas e a passar fome. As colegas atiraram-lhe coisas com violência, insultaram-na e gritaram “Que a tua aldeia arda!”. (A professora não fez nada para ajudar a rapariga). Ela foi suspensa. E os outros alunos aplaudiram. Fonte.
  • Empresário que terá financiado PSD Madeira declarava salário mínimo. O empresário Humberto Drumond declarava o salário mas terá oferecido um Jaguar à sua companheira. Investigação suspeita que tenha existido um “empolamento de custos” nos contratos feitos entre organismos púbicos e sociedades detidas e na influência deste empresário. Fonte.
  • Este ano caducam mais de 400 milhões de Imposto de Selo e IRC do negócio da venda das barragens. 110 milhões de euros de Imposto de Selo, fora o IRC. No total, mais de 400 mihões de euros; são devidos pela Engie e pela EDP pela venda de 6 barragens do Douro; Imposto não foi pago devido a um esquema de planeamento fiscal agressivo denunciado pelo Movimento Cultural da Terra de Miranda (e pelo Bloco); Há 4 anos que o negócio está sob investigação, primeiro da AT e agora do Ministério Público, sem conclusões. Fonte.
  • Bruno Le Maire foi ministro da Economia desde a eleição de Macron em 2017. Sob o seu ministério, a riqueza dos mais ricos explodiu como nunca antes na história de França, os patrões foram recheados de presentes e os serviços públicos foram saqueados com cortes orçamentais. Fonte.


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