BICO CALADO
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regras para discutir o belicismo israelita, segundo Caitlin Johnstone: Regra
1: A história registada começou em 7 de outubro de 2023.
Provavelmente algumas coisas terão acontecido antes dessa data, mas
ninguém se lembra. Regra 2: Tudo o que Israel faz de mau é
justificado pela Regra 1. Isto é verdade mesmo que faça coisas que
seriam consideradas completamente injustificáveis se fossem feitas
por uma nação como a Rússia ou o Irão. Regra 3: Israel tem o
direito de se defender, mas mais ninguém tem. Regra 4: Israel nunca
bombardeia civis, bombardeia terroristas. Se um número chocante de
civis morrer, é porque eram de facto terroristas, ou porque os
terroristas os mataram, ou porque um terrorista se aproximou
demasiado deles. Se nenhuma destas razões se aplica, então é por
qualquer outra razão misteriosa cuja investigação se aguarda por
parte das IDF. Regra 5: Criticar tudo o que Israel faz significa que
se odeia o povo judeu. Não há outra razão para alguém se opor ao
lançamento de explosivos militares em áreas repletas de crianças
que não seja um ódio fervoroso e obsessivo por uma pequena fé
abraâmica. Regra 6: Nada do que Israel faz é tão mau como as
críticas odiosas descritas na Regra 5. A crítica às ações de
Israel é sempre pior do que as próprias ações de Israel, porque
esses críticos odeiam os judeus e desejam cometer outro Holocausto.
Impedir que isso aconteça deve consumir 100% da nossa energia
política e da nossa atenção. Regra 7: Israel nunca pode ser o
vitimizador, só pode ser a vítima. Se Israel ataca o Líbano, é
porque o Hezbollah o atacou sem qualquer provocação, enquanto
Israel estava inocentemente a tentar cometer um pequeno genocídio em
paz. Se as pessoas protestam contra o facto de Israel bombardear
cidades inteiras até se transformarem em pó, então Israel é a
vítima porque os protestos fizeram com que os apoiantes de Israel se
sentissem tristes. Regra 8: O facto de Israel estar literalmente
sempre em estado de guerra com os seus vizinhos e com as populações
indígenas deslocadas deve ser interpretado como prova de que a Regra
7 é verdadeira, em vez de prova de que a Regra 7 é um disparate
ridículo. Regra 9: As vidas árabes são muito, muito menos
importantes para nós do que as vidas ocidentais ou as vidas
israelitas. Ninguém está autorizado a refletir demasiado sobre as
razões para tal. Regra 10: Os media dizem sempre a verdade sobre
Israel e os seus vários conflitos. Se duvida disto, então é
provável que esteja a violar a Regra 5. Regra 11: As afirmações
não fundamentadas que retratam os inimigos de Israel de forma
negativa podem ser relatadas como notícias factuais sem qualquer
verificação de factos ou qualificações, enquanto os registos
amplamente comprovados de criminalidade israelita devem ser relatados
com extremo ceticismo e qualificativos duvidosos como "o Líbano
diz" ou "de acordo com o ministério da saúde dirigido
pelo Hamas". É importante fazer isto porque, caso contrário,
pode ser acusado de propagandista. Regra 12: Israel deve continuar a
existir na sua versão atual, custe o que custar ou quantas pessoas
tiverem de morrer. Não há necessidade de apresentar quaisquer
razões lógicas ou moralmente fundamentadas para que assim seja. Se
contestar isto, está provavelmente a violar a Regra 5. Regra 13: O
governo dos EUA nunca mentiu sobre nada e está sempre do lado certo
em todos os conflitos. Regra 14: (só para norte-americanos) Nada do
que acontece no Médio Oriente é tão urgente ou significativo como
garantir que a pessoa certa ganha as eleições presidenciais nos
EUA. Ignore todos os factos inconvenientes que o distraiam desta
missão de importância sem paralelo. Regra 15: Israel deve ser
protegido porque é o último bastião da liberdade e da democracia
no Médio Oriente, não importa quantos jornalistas tenha de
assassinar, não importa quantas instituições de imprensa tenha de
encerrar, não importa quantos protestos os seus apoiantes tenham de
desmantelar, não importa quanta liberdade de expressão tenha de
eliminar, não importa quantos direitos civis tenha de apagar e não
importa quantas eleições os seus lóbis tenham de comprar.
- Os
ataques com pagers explosivos da Mossad e o 11 de setembro. RON UNZ,
HornObservers.
- Uma
menina de 13
anos foi suspensa da escola depois de ter manifestado a sua
preocupação com as crianças palestinianas de Gaza que estão a ser
bombardeadas e a passar fome. As colegas
atiraram-lhe
coisas com violência, insultaram-na e gritaram “Que a tua aldeia
arda!”. (A professora não fez nada para ajudar a rapariga). Ela
foi suspensa.
E os outros alunos aplaudiram. Fonte.
- Empresário que terá
financiado PSD Madeira declarava salário mínimo. O empresário
Humberto Drumond declarava o salário mas terá oferecido um Jaguar à
sua companheira. Investigação suspeita que tenha existido um
“empolamento de custos” nos contratos feitos entre organismos
púbicos e sociedades detidas e na influência deste empresário.
Fonte.
- Este ano caducam
mais de 400 milhões de Imposto de Selo e IRC do negócio da venda
das barragens. 110 milhões de euros de Imposto de Selo, fora o IRC.
No total, mais de 400 mihões de euros; são devidos pela Engie e
pela EDP pela venda de 6 barragens do Douro; Imposto não foi pago
devido a um esquema de planeamento fiscal agressivo denunciado pelo
Movimento Cultural da Terra de Miranda (e pelo Bloco); Há 4 anos que
o negócio está sob investigação, primeiro da AT e agora do
Ministério Público, sem conclusões. Fonte.
- Bruno Le Maire foi
ministro da Economia desde a eleição de Macron em 2017. Sob o seu
ministério, a riqueza dos mais ricos explodiu como nunca antes na
história de França, os patrões foram recheados de presentes e os
serviços públicos foram saqueados com cortes orçamentais. Fonte.
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