segunda-feira, 18 de março de 2024

BICO CALADO

SFHIR, Fene, A Coruña 2023.

  • Edifício na antiga Manutenção Militar, no Beato, foi cedido à Mota-Engil para habitação partilhada. Mas operação nem sequer foi votada pelo executivo camarário lisboeta. Decorreu “às escondidas”, acusa vereador. Samuel Alemão, Público.
  • Israel bombardeou médicos britânicos com armamento fornecido pelo Reino Unido? As empresas de armamento britânicas forneceram peças para os jactos F-16 de Israel, que bombardearam uma instituição de caridade médica britânica em Gaza. JOHN MCEVOY, Declassified UK.
  • O Níger rompe o acordo militar com os EUA. Al Mayadeen English. Fonte.

  • "Em 22 de fevereiro de 2018, os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) alteraram a sua declaração de missão. (...) Agora, a nova missão do USCIS baseava-se numa visão do mundo que considerava a imigração uma ameaça para os EUA e para os americanos. "Administrar o sistema de imigração legal" e "salvaguardar a sua integridade" estavam em primeiro lugar. Por outras palavras, a agência já não servia o imigrante; servia o Estado-nação americano. Os USCIS continuariam a "julgar de forma justa" os pedidos de benefícios de imigração, mas esta linguagem e este tom indiciavam uma realidade em que poucos "pedidos" seriam efetivamente concedidos - e quando o fossem, seriam concedidos aos poucos considerados merecedores. A nova missão da agência tinha como principal objetivo "proteger os americanos, garantir a segurança da pátria e honrar os nossos valores". No contexto da dependência da administração Trump do nacionalismo branco, do racismo e da xenofobia, havia poucas dúvidas sobre quais os "americanos" que precisavam de ser protegidos, qual a "pátria" que precisava de ser "assegurada" e quais os "valores" que precisavam de ser honrados." Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, pp 321-322. Trad. OLima.

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