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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

BICO CALADO

  • A BBC e a sua escolha de palavras tornam-na cúmplice de crimes de guerra. Yvonne Ridley, MEM.
  • Há de soldados israelitas a festejar, dançando e cantando enquanto fazem explodir bairros inteiros, zombam dos palestinianos num carnaval de depravação racista que se poderia pensar que vai além do que há de pior na humanidade. O jornal israelita Haaretz relataao contrário dos media norte-americanos, que as Forças de Defesa de Israel patrocinam secretamente um canal de comunicação social que dissemina este material degenerado com o objetivo de alimentar o ódio. Patrick Lawrence, ScheerPost.
  • Israel é representado por pessoal das Forças Armadas na sua Embaixada no Reino Unido e como participantes em cursos de formação orientados para a defesa no Reino Unido”, afirmou o ministro da Defesa, James Heappey, ao parlamento. “Há neste momento seis oficiais das Forças Armadas israelitas destacados no Reino Unido”, acrescentou, em resposta a uma pergunta escrita do deputado Kenny MacAskill.
  • A Holanda deve parar de fornecer peças para os caças F-35 usados ​​por Israel na Faixa de Gaza, depois que um tribunal holandês ter dado provimento a um apelo de organizações de direitos humanos. Os grupos argumentaram que o fornecimento das peças contribuiu para alegadas violações do direito internacional por parte de Israel na sua guerra com o Hamas. Barron’s.
  • O ex-primeiro-ministro holandês Dries van Agt e sua esposa, Eugenie, ambos de 93 anos, morreram na semana passada em dupla eutanásia. O antigo democrata-cristão adoptou cada vez mais opiniões de esquerda mais tarde na vida. Van Agt foi especialmente eloquente sobre o conflito Israel-Palestina, escrevendo livros sobre o tema e classificando Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita, como ‘um criminoso de guerra’ em 2016. James Jackson, The Telegraph.
  • “(...) Luís Montenegro informou-nos que o ministro da Economia num governo da AD seria ‘ao jeito de Mira Amaral’. É uma afirmação acertada em tempo de eleições. Mira Amaral é um ex-governante de que o PSD se pode orgulhar. Mas há um problema: o que o notabilizou naquela pasta tem pouco a ver com o que a AD defende para a Economia – e ainda menos com as declarações sucessivas dos seus dirigentes. Luís Mira Amaral tutelou o Ministério da Indústria e da Energia entre 1987 e 1995, o que faz dele um caso raro de continuidade no cargo em democracia. Durante aqueles oito anos notabilizou-se por diversas iniciativas de política económica, que produziram resultados estruturantes para o país. Em particular, são deste período o Programa Específico de Desenvolvimento Industrial em Portugal (PEDIP I) e o Programa Estratégico de Dinamização e Modernização da Indústria Portuguesa (PEDIP II). Ambos deixaram um lastro na economia nacional que dura até hoje. (...) Para o PSD de então, um Estado interventivo e com estratégia não era socialismo. Era uma política necessária para apoiar o desenvolvimento de uma estrutura produtiva frágil e com poucos instrumentos de política para a gerir — como ainda hoje é a economia portuguesa, apesar de todo o caminho já percorrido. O PSD de hoje é outra coisa. O partido aderiu a um fundamentalismo de mercado segundo o qual qualquer esforço público para responder aos desafios da economia nacional não passa de uma deriva coletivista e de uma ‘visão estatizante’ (nas palavras de Montenegro). Diz Pedro Reis, um dos coordenadores do programa económico da AD, que o papel do Estado é ‘remover custos de contexto, aliviar fiscalidade, acabar com burocracias’, ou seja, deixar os mercados funcionar e esperar que chova. Pode dar jeito a Montenegro colar-se à imagem do que foi Mira Amaral enquanto ministro. Para levar isso a sério, os dirigentes da AD teriam de alterar a forma como olham para o papel do Estado no desenvolvimento das capacidades produtivas do país.” Ricardo Paes Mamede, Um Mira Amaral ao jeito de Montenegro – Público 12fev2024.
  • O general ucraniano Kyrylo Budanov quer os 83 mil foguetes CRV7 desativados do Canadá. Stewart Bell e Jeff Semple. Fonte.

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