- As universidades europeias comprometeram-se a tornar-se neutras em carbono. Mas muitas continuam a aceitar dinheiro de empresas de petróleo, gás e mineração. As empresas de combustíveis fósseis investiram pelo menos 260 milhões de euros em investigação, propinas, patrocínios e subvenções em algumas das principais universidades da Europa desde 2016. A Investigate Europe contactou mais de 150 universidades tendo obtido dados da Áustria, Itália, Irlanda, Noruega, Polónia, Espanha, Suécia e Suíça, embora muitas tenham primado pela opacidade. Aliás, a extensão total das relações entre as instituições académicas da Europa e as empresas de combustíveis fósseis não é clara. Em Portugal, por exemplo, as universidades não são obrigadas a responder à Fois, a 'autonomia universitária' isenta-as das obrigações de transparência que vinculam outras instituições estatais. E na Polónia, foram enviados pedidos a 21 universidades, mas apenas 5 responderam. Shell, BP, Total, Petronas, BHP, Eni, Equinor, Exxon, ConocoPhillips e Repsol são as campeãs sos ‘subsídiod’ universitários. Juliet Ferguson e Chris Matthews, IE.
- A Money Rebellion, um grupo de protesto ligado à Extinction Rebellion, bloqueou as portas de quase 50 agências do Barclays Bank em todo o Reino Unido. Os ativistas exigem que o banco pare o seu investimento em projetos de combustíveis fósseis e apela aos clientes para que boicotem o Barclays em favor de “bancos éticos”. Jabed Ahmed, Independent.
- O Supremo Tribunal do Panamá considera inconstitucional contrato de mina de cobre canadiana. A decisão vem após protestos de ambientalistas que disseram que isso danificaria a área florestal costeira e ameaçaria o abastecimento de água. AP/The Guardian.
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