- As principais igrejas de Belém cancelaram todas as celebrações de Natal deste ano em protesto contra a guerra em Gaza. A cidade palestina, conhecida como berço de Jesus Cristo, realizará apenas cerimónias religiosas. E se se fizesse o mesmo em todo o mundo cristão?
- O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Barak admitiu durante uma entrevista à CNN que empreiteiros israelenses construíram o sistema sob o Hospital Al-Shifa de Gaza, que Israel agora afirma estar sendo usado para bunkers militares, túneis, postos de comando e até mesmo armazenamento de reféns pelo Hamas, dando aos militares de Israel pretexto para atacar alvos normalmente protegidos pelas regras da guerra. “Já se sabe há muitos anos que os bunkers que foram originalmente construídos por empreiteiros israelenses sob o comando de Al-Shifa foram usados como posto de comando do Hamas e como uma espécie de junção de túneis semelhantes, parte deste sistema”, disse Barak. “Provavelmente não é o único tipo de posto de comando. Há outros em outros hospitais ou em outros locais sensíveis, mas com certeza foram usados pelo Hamas, mesmo durante este conflito. (...) Sabe, há décadas, administrávamos o lugar, e então ajudámo-los (...) há quatro décadas que os ajudamos a construir esses bunkers para permitir mais espaço para a operação do hospital dentro do tamanho muito limitado deste complexo.” Youtube. Porque é que eles foram 'procurar' bunkers debaixo do hospital e depois divulgaram as suas provas filmadas quando eles próprios as construíram há 40 anos? E porque é que os jornalistas não souberam e não mencionaram isto quando a “busca” foi anunciada?
- Um erro entre o preço na etiqueta e o valor cobrado ao cliente por uma garrafa de vinho na loja do Pingo Doce de S. Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, valeu à empresa uma multa de 120 mil euros. ED.
- Guy Lefrand, presidente da Câmara de Evreux, não vai deixar passar a tocha olímpica passe pela sua cidade devido aos elevados custos: mais de 100 mil euros. The Mayor.
- “Milei gostou de empunhar uma motosserra em público para
expressar os seus planos de reduzir os gastos públicos em 15% do PIB. (...)
Para mostrar ao mundo que ele é mais do que um monstro de filme de terror,
Milei apresentou ideias sensatas, como legalizar a venda de órgãos humanos, o
que deveria ser útil para pessoas pobres que pensam que poderiam ficar sem rim
ou cérebro. Brilhantemente, Milei planeia até eliminar todas as leis sobre
armas, e pode-se imaginar que a Argentina se torne o destino de férias número
um para aspirantes a atiradores do ensino médio. (...) Ele também anunciou que vai
encerrar coisas sem importância como os ministérios da saúde e da educação
(...) Milei planeia dolarizar a economia argentina, o que significa que estará
a salvo de um golpe de estado nos EUA (...). Milei pretende privatizar o máximo
possível da economia argentina, incluindo a sua indústria petrolífera. Os EUA
normalmente iniciam guerras civis para instalar tipos como este. Honestamente, não
sabem a sorte que têm. Milei já mostrou o seu lado diplomático ao referir-se à
China (o maior parceiro comercial de se
Advertisement for Know Nothing Soap, 1854. Library of Congress.
- «Ao ignorar completamente e deliberadamente "apagar os índios da existência" nas histórias locais, os colonos, líderes e estadistas brancos promoveram a ideia de que os nativos americanos tinham "desaparecido" ou "sumido" da região. Os habitantes da Nova Inglaterra afirmavam então que tinham "substituído" os indígenas americanos como os verdadeiros "filhos e filhas nativos" dos Estados Unidos. Estes atos serviram o propósito necessário de estabelecer a Nova Inglaterra como o local indiscutível onde a América foi "fundada" como um "berço da liberdade nacional" e onde a cultura americana moderna continuou a florescer sob a égide destes autoproclamados americanos "nativos". Apagar os povos indígenas, os verdadeiros nativos, da história e obscurecer a sua presença contínua e participação ativa na sociedade contemporânea também serviu o propósito de refutar a soberania dos nativos americanos e as suas reivindicações contínuas de terras e direitos.» Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, pp 64-65.
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