- Como Israel garante o apoio multibilionário dos Estados Unidos, aconteça o que acontecer? Dinheiro. Grupos de lóbi pró-Israel irrigam campanhas de candidatos ao Congresso americano com centenas de milhares de dólares, sob uma única condição: que sigam à risca a propaganda israelense. Os parlamentares que questionam o governo israelense não sofrem só com o fim do financiamento. A verdadeira punição é a perda do mandato. Isso porque o lóbi encontra logo um candidato favorável aos seus interesses e apoia a sua campanha até que ele vença as próximas eleições. E os grupos pró-Israel têm encontrado um aliado: os evangélicos. Eles são extremamente antissemitas – acreditam que, no fim dos tempos, ou os judeus aceitarão Jesus ou serão merecidamente exterminados. Mas apoiam Israel, pois creem que os judeus precisam estar no controle desse território para Cristo voltar. Outro fator: os grandes media. O parceiro mais frequente nesta guerra de narrativas, segundo o democrata Jim Moran, é o jornal Washington Post. Ele afirma que um rabino o avisou que, se expressasse as suas opiniões sobre o lóbi israelense, seria o fim da sua carreira. "[Ele] insinuou que isso seria feito através do Post. Dito e feito, o Washington Post fez uma cobertura brutalmente editorializada e todos se alinharam", contou. Israel comanda um dos lóbis mais poderosos do planeta enquanto mantém os palestinos de Gaza na maior prisão a céu aberto do mundo. Como poderia a Palestina, que nem sequer controla o fornecimento de água, comida e eletricidade ao seu povo, enfrentar o lóbi do vizinho sobre o Congresso e os media da maior potência mundial? Um lóbi que se dedica precisamente a calar as suas vozes e a fazer-nos esquecer que, muito antes do ataque condenável do Hamas, Israel já submetia os palestinos a um estado de apartheid. E é desta forma que o lóbi propaga pelos media em todo o mundo a tese de que age agora apenas em autodefesa, enquanto promove um genocídio. Veja os 3 primeiros episódios de "The Lobby – USA", e fique sabendo o que querem esconder de você. Via Bruna de Lara, The Intercept.
- Momento em que um edifício residencial em Deir Al-Balah é demolido por um ataque israelita. No momento do impacto, uma criança pode ser vista brincando junto ao muro, vizinhos sentados conversando e outras vítimas simplesmente passando na rua. Video clip (40")
- Israel rejeitou um pedido de visto feito pelo chefe da ajuda humanitária da ONU e ameaçou expulsar os seus funcionários do país, depois de António Guterres, o secretário-geral, ter sido acusado de tentar justificar o ataque do Hamas. Na terça-feira (24 outubro), António Guterres associou o ataque transfronteiriço de 7 de outubro, que levou os homens armados do Hamas a matar cerca de 1400 israelitas e a fazer mais de 200 pessoas reféns, à "ocupação sufocante" dos territórios palestinianos. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que o país iria recusar vistos aos funcionários do organismo mundial devido à sugestão de Guterres de que o ataque do Hamas "não aconteceu no vazio". O canal de notícias I24, de Telavive, noticiou que Erdan estava também a considerar a possibilidade de expulsar funcionários da ONU de Israel como resposta. Israel já tinha exigido a demissão de António Guterres, depois de o ter acusado de manifestar "compreensão pelo terrorismo e pelo assassínio". The Telegraph.
- 6 dias depois de o secretário-geral da ONU ter apelado a um cessar-fogo em Gaza e 5 dias depois de os especialistas da ONU terem dito que os ataques israelitas envolviam “crimes contra a humanidade”, os dois principais partidos políticos da Grã-Bretanha continuam a apoiar o bombardeamento em massa de Israel, que já causou mais de 5.000 mortes. Declassified UK.
- A PSP de Braga deteve Sérgio Júnior, deputado municipal e tesoureiro do Chega em Braga. É proprietário de um ginásio, personal trainer e "influencer" do culturismo com presença assídua nas redes sociais, onde adota o nome de Sérgio Chorão. Na operação policial foram apreendidas armas e mais de 38 mil euros em notas. Esquerda.
- “No verão de 1918, o exército dos Estados Unidos invadiu Archangel, no Norte da Rússia, e Vladivostok, na Sibéria Oriental, apoderando-se do território de um povo amigo e matando os seus habitantes sem a declaração de guerra exigida pela Constituição dos Estados Unidos. Esta invasão foi o crime mais negro da história pública americana e foi denunciada por muitos dos nossos principais pensadores. Também foi denunciada por cinco obscuros judeus russos, meras crianças em idade, que viviam nos bairros de lata da zona leste da cidade de Nova Iorque. Quatro rapazes e uma rapariga imprimiram um folheto, pedindo ao povo americano que não matasse os seus compatriotas russos, e distribuíram esses folhetos à população - crime pelo qual foram detidos, levados para a prisão, espancados e torturados tão severamente que um deles morreu poucos dias depois. Os quatro sobreviventes foram levados a julgamento e, após uma hedionda farsa de justiça, foram condenados a penas de quinze a vinte anos de prisão. Este caso é conhecido como o ‘caso Abrams’ e foi um dos nossos maiores escândalos judiciais.” Upton Sinclair, The goose-step – 1923, p 75.
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