sexta-feira, 2 de junho de 2023

Bico calado

 
  • «Lindsey Graham não é um senador americano normal. É um psicopata. Já falei sobre ele no passado e a minha opinião sobre ele não mudou. Ele é um privilegiado, um homem que não sabe nada sobre combate de guerra, nada. É um advogado especializado em meter na prisão aviadores bêbados, é literalmente um inútil, é um psicopata belicista. (...) Este é um homem que disse que Vladimir Putin devia ser assassinado, este é um homem que acredita que os ucranianos devem lutar até ao último. Este é literalmente um indivíduo doente, doente, doente. Povo da Carolina do Sul, façam um favor à América: tirem este filho da mãe do seu cargo antes que ele faça coisas ainda mais estúpidas. Ele é uma vergonha para si, é uma vergonha para mim, é uma vergonha para todo o país. Eleé mesmo doente (...), não vou dizer palavrões, doente que inventou, participou na fabricação de uma mentira de que a Rússia estava a oferecer uma recompensa aos Talibãs para que matassem americanos, e ele estava em polvorosa com a possibilidade de os russos estarem a pagar aos Talibãs para matarem americanos no Afeganistão, e agora Lindsey Graham disse que eles se estão a gabar de usar dólares americanos para matar russos - "o melhor investimento que alguma vez tivemos". És uma pessoa doente, Lindsey Graham. Sabes uma coisa, os russos emitiram um mandado de captura contra ti. Espero que te prendam, espero que te metam na cadeia. Espero que descubras o que é passar pela Justiça Russa, seu filho da mãe! Quem me dera que ele fosse 30 anos mais novo e eu levava-o para um ringue de boxe e esmagava-lhe a cara. Ele é uma vergonha para os seres humanos. (...) Lindsey Graham, votaste a favor da invasão ilegal do Iraque, seu filho da mãe, queres que as pessoas perdoem as invasões ilegais. Os russos têm toda a autoridade legal para fazer o que fazem ao abrigo da auto-defesa preventiva. Sabes, Lindsay, todo o dinheiro que foste com o McCain despejar nos ucranianos, seu sacana gordo, fizeste para entrar ilegalmente em guerra contra a Rússia. E os Acordos de Minsk, tu, privilegiado, tu querias esta guerra, Lindsay, (...) o sangue de cem mil soldados ucranianos está nas tuas mãos, tu bebes o sangue das crianças ucranianas que morreram. É assim que és doente, fizeste subir a minha tensão arterial. Aparentemente, odeio este homem com uma paixão visceral.» Youtube (19:00-23:00)

  • "O ano eleitoral de 1949 registou a transferência de enormes quantidades de capital americano e britânico para a Austrália, grande parte do qual passou secretamente para um fundo eleitoral anti-Trabalhista. Os interesses britânicos com investimentos australianos deram 100.000 libras - um donativo político inaudito nessa altura - para financiar uma campanha de propaganda que foi um modelo para a era McCarthy que se seguiria. Chifley foi comparado a Mussolini, Hitler e Estaline. A Women's Weekly, propriedade do arqui-conservador Frank Packer, publicou uma série de anúncios em que o Governo era descrito como estando a ajudar um inimigo interno. Um deles apresentava uma fotografia de página inteira de uma jovem que colocava uma pistola na mala e a legenda: "Não precisa de levar uma pistola na mala", porque as "forças sinistras" estrangeiras que ameaçavam a Austrália estavam a ser mantidas à distância enquanto a Austrália se mantivesse "forte". A mensagem era: 'Não corra riscos'. Expulsem os trabalhistas do governo. Os trabalhistas eram associados a "lares desfeitos" e, pior ainda, a "nenhuma escolha de compras para as mulheres! Os Trabalhistas poderiam ter vencido se Chifley tivesse cumprido a promessa dos conservadores de acabar com o racionamento da gasolina e se não se tivesse comprometido a nacionalizar os bancos privados. Recusou-se a fazer concessões, lembrando-se em criança dos efeitos sociais da falência de dois terços dos bancos privados da Austrália em 1892. Lembrava-se também, enquanto político durante a Depressão de 1931, de como o presidente do Commonwealth Bank, um funcionário público, se tinha recusado a cooperar num plano de criação de emprego porque os banqueiros privados não o aprovavam. A "questão dos bancos" deu à oposição a oportunidade de descrever os Trabalhistas como "ditadores do socialismo". Em 10 de Dezembro de 1949, Robert Menzies foi reintegrado no cargo de Primeiro-Ministro. John Pilger, A secret country (1989) – Vintage 1992, pp 160-161.

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