21 de fevereiro de 2010: Lançamento das fundações para
mais um bar de praia junto da Piscina Solário Atlântico, em Espinho
28 de fevereiro de 2017: Praia da Baía, Espinho. Foto de António Manuel Monteiro Silva
“Areais das praias só poderão ter construções amovíveis”,
titula o Defesa de Espinho de 8 de junho de 2023. E continua: “O Regulamento de
Gestão das Praias Marítimas entre Caminha e Espinho, que está em consulta
pública desde 22 de maio até 4 de julho, exclui concessões ou licenças nas 46
áreas críticas identificadas no Programa da Orla Costeira (POC), onde está
inserida a lagoa de Paramos. O novo regulamento só permitirá a execução dos
apoios de praia e equipamentos recorrendo à utilização de sistemas construtivos
flexíveis que permitam uma montagem e desmontagem facilitada, ou a sua
composição por módulos agrupáveis quando a sua localização permita o acesso a
um transporte pesado.”
Nada que o anterior POC não tivesse estabelecido. Apesar
disso, em fevereiro de 2010, em Espinho, no enfiamento da Piscina Solário
Atlântico, preparava-se a implantação de um bar de praia sobre estacas em betão.
Tudo isto com o beneplácito das autoridades competentes. Alheio ao sistema
estabelecido e aos truques aplicados, o mar mostra periodicamente que quem
manda na praia é ele e não criaturas que se julgam inteligentes, criativas,
empreendedoras e com poder. Em 28 de fevereiro de 2017, o mar resolveu fazer
uma visita de soberania a território que é dele mas que a soberba, a
ignorância, a arrogância e a ganância de alguns teimam em invadir e ocupar. Outras
visitas de soberania constam da agenda de Neptuno.
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