Paris: Sena nadável?
- Paris quer
tornar o Sena nadável. Apresentado como "verde", este projeto
ambicioso suscita, no entanto, dúvidas entre alguns ecologistas. Lorène
Lavocat, Reporterre.
- Os dez maiores
emissores de carbono da Europa no ano passado foram todos centrais a carvão.
Estas centrais, na Polónia e na Alemanha, foram responsáveis por um quarto de
todas as emissões do setor da energia em 2022, produzindo 13% das emissões
totais da UE. Lottie Limb, Euronews.
- França, Itália
e mais seis países da União Europeia, - Bulgária, República Checa, Hungria,
Polónia, Roménia e Eslováquia estão pressionando o bloco para não estabelecer
novos limites de emissões para automóveis. Célia Mello, ClimaInfo.
- Os
trabalhistas tentam fazer aprovar no parlamento uma alteração perigosa que
isentaria os submarinos nucleares AUKUS (Austrália/Reino Unido/EUA) de
importantes proteções ambientais. Bevan Ramsden,
Green Left.
- As empresas de
combustíveis fósseis registam uma queda de valor após litígios ou sentenças
desfavoráveis. O The Guardian refere um estudo do Grantham Research Institute
da LSE, que analisa 108 ações judiciais relacionadas com a crise climática em
todo o mundo, entre 2005 e 21, contra 98 empresas cotadas nos EUA e na Europa.
O estudo conclui que a apresentação de um novo processo ou de uma decisão
judicial contra uma empresa reduz o seu valor esperado numa média de 0,41%. O
mercado de ações reagiu mais fortemente nos dias que se seguiram aos processos
contra as principais empresas de carbono, que incluem as maiores empresas
mundiais de energia, serviços públicos e materiais, reduzindo o valor relativo
dessas empresas numa média de 0,57% após a apresentação de um processo e de
1,5% após uma sentença desfavorável. Apesar de modesta, os investigadores
concluem que a queda no valor dos grandes poluidores é estatisticamente
significativa e, por conseguinte, deve-se às ações judiciais. Isabella Kaminski, The Guardian.
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