Bico calado
- O que "eles" disseram ou dizem de Marcelo: FRANCISCO PINTO BALSEMÃO: “Marcelo, como o escorpião da
lenda, não resiste a matar a rã (…) Algumas pessoas amigas que consultei
avisaram-me e tentaram evitar que o convidasse para o Governo: ‘Estás a meter o
veneno em casa’ – dizia um. ‘Estás a aproximar-te do escorpião da fábula, e tu
serás a rã’ – dizia outro”. PACHECO PEREIRA: “Marcelo é o criador e principal fautor
de um jornalismo dos cenários que nunca se realizam, jornalismo apenas especulativo
que não leva a lado nenhum e que tem o condão de falsear toda a atividade
política”. BELMIRO DE AZEVEDO (1998): “Marcelo Rebelo de Sousa
deveria ser eliminado. Não tem categoria. Que retirem a cadeira a esse
senhor". PASSOS COELHO: ““Catavento de opiniões erráticas, em
função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político.” PAULO PORTAS: "Marcelo é filho de Deus e do diabo,
Deus deu-lhe a inteligência, o diabo deu-lhe a maldade.” MIGUEL MONJARDINO: O comentador Marcelo Rebelo de Sousa
(M.R.S.) constitui, pelo seu recente comportamento, uma ameaça à credibilidade
da instituição da Presidência da República e ao futuro de Portugal (…) Em vez
de um Presidente da República, elegemos um comentador com urgência pessoal e
compulsão para se pronunciar, instantaneamente, sobre tudo.” ANTÓNIO RIBEIRO (jornalista): “É falso como as cobras.
Tem ar de avô bondoso, é beato, não tem vida própria. Mas cospe veneno. Parece
que apoia, mas é exímio a puxar tapetes a quem detesta, embora finja apoiar.
Olha para as tendências da opinião pública, dia a dia, como oportunidade de
negócio (…) Essencialmente, ele não presta (….) Que ninguém confie nele, porque
ele é do Antigo e não do Novo. CARLOS ESPERANÇA: «Marcelo é um neto legítimo do 28 de
maio e um dedicado enteado do 25 de Abril, não se pode exigir-lhe mais do que a
sua natureza consente.» JOSÉ CID (cantor): “O homem não tem tempo para nada, está
sempre em qualquer lado, que não é parte nenhuma.” PAULA FERREIRA (jornalista): “Marcelo fala de tudo e, por
esse motivo, poucas são as vezes em que fala de alguma coisa.” VÍTOR MATOS NO LIVRO (BIOGRAFIA) “MARCELO REBELO DE
SOUSA” – 2012: “Poucas coisas dão mais prazer a Marcelo do que realçar os
pontos fracos dos outros, em privado, em público ou no jornal (…) Marcelo é
capaz de qualquer patifaria inconsequente (…) Por uma boa piada, Marcelo não se
importa de perder um amigo.” J-m NOBRE-CORREIA: “Temos um personagem que há cinquenta
anos instrumentaliza compulsivamente os média. Com a “criação de factos”. Com
pseudoanálises da atualidade política. Com constantes declarações a propósito
de tudo e de nada.” PAULO QUERIDO: “Temos um Presidente da República sibilino
e sinistro — o agente político mais perigoso para uma sociedade decente,
tolerante, progressista e bem sucedida depois de Oliveira Salazar, capaz de
driblar todas as instituições democráticas, a começar por uma das suas especialidades,
a Constituição.” TELMO AZEVEDO FERNANDES: "É sabido que temos um
Presidente da República que não lida maravilhosamente com a verdade. Tal como
um menino traquinas que ainda faz chichi na cama, Marcelo é invariavelmente um
palrador fingido, trapaceiro e dissimulado, que não hesita em inventar tretas e
tramas, para manipular a opinião pública e tentar intervir de forma desleal e
traiçoeira na política nacional.". Fonte: Artur Vaz.
- Burger King
reporta encerramentos em larga escala à medida que as falências atingem as
maiores cadeias de restaurantes dos EUA. Fonte.
- «Sonja Abarcia era assim. Conheci-a em Wollongong, a
cidade do aço, a sul de Sydney. Ela e a sua família tinham chegado do Chile em
1974, refugiados do regime de Pinochet. O marido ficou gravemente ferido no seu
primeiro emprego e grande parte do fardo do sustento da família recaiu sobre
ela. Durante dez anos, trabalhou numa cabana de lata, pouco maior do que ela,
no fundo do seu jardim, inicialmente por menos de um dólar por hora. Como
resultado, ficou incapacitada devido a artrite. Começava às sete da manhã e acabava às oito ou à
noite", conta. Fazia isto durante toda a semana, por vezes com os domingos
livres. No Verão, a temperatura no barracão chegava aos 40 graus e, no Inverno,
era tão fria que eu tinha um radiador elétrico sempre ligado. Quando chovia,
tinha medo, porque a chuva entrava e sabe-se o que acontece quando estas
máquinas industriais elétricas se molham. Um trabalho típico era confecionar
calças de senhora a partir de cerca de trinta e seis peças. Demorava dois dias
e pagavam-me cinco dólares e noventa e cinco cêntimos. Uma vez fui a Sidney e
vi as mesmas calças numa loja muito bonita nas arcadas do Centrepoint. Estavam
a cobrar duzentos dólares por elas. Fiquei triste com isso".» John Pilger, A secret country (1989) – Vintage
1992, p 117.
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