quinta-feira, 18 de maio de 2023

Bico calado

  • "Operação Babel: CEO de empresa de imobiliário de luxo israelita entre os detidos. Elad Dror, o CEO do Grupo Fortera, é outro dos sete detidos na operação da Polícia Judiciária. Também Joaquim Malafaia, ligado a outra operação da PJ que incidiu sobre corrupção na câmara de Espinho, foi preso. Judiciária investigava o caso há mais de um ano e este não foi espoletado por denúncia anónima. O vice de Gaia, Patrocínio Azevedo, é o centro das suspeitas relativas aos interesses urbanísticos alvos da PJ." Expresso.
  • Só por ser israelita, cidadão de um estado sionista, este corrupto-corruptor leva o qualificativo de MAGNATA-magnata. Atenção: NÃO É OLIGARCA precisamente por não ter a nacionalidade russa. Finos os nossos jornalixos; e obedientes. Como se não fosse suficiente ser um oligarca-magnata leva com o adjectivo INVESTIDOR, ele que suborna autarcas para fazer a merda mais alta do país em termos de imobiliário (onde, santo deus?), excluidos os cagalhotos que enxameiam a serra da estrela, lá no alto. Oxisdaquestao, Entre o magnata e os oligarcas escondem-se as notas.
  • A Papua-Nova Guiné concordou (foi subornada) em permitir que os EUA assumam o controlo dos portos e aeroportos do empobrecido Estado insular - completando assim o "laço" das bases americanas em torno do leste da China. Fonte.
  • O presidente da Câmara Municipal da cidade portuária brasileira de Belém, Edmilson Rodrigues, declarou a sua cidade Zona Livre de Apartheid, denunciando a "expulsão de um povo do seu território ancestral, um verdadeiro apartheid" por parte de Israel. MEM.

  • "A tradição australiana é travar as guerras dos outros, contra aqueles com quem os australianos não têm qualquer desavença e não representam qualquer ameaça de invasão. Os australianos lutaram na China durante a Rebelião dos Boxers para que os interesses mercantis britânicos pudessem continuar a negociar ópio; na Nova Zelândia para que os interesses britânicos pudessem explorar esse país e destruir a resistência do seu povo Maori; na África do Sul, para que os mesmos interesses britânicos pudessem subjugar os Boers e dominar o Cabo da Boa Esperança; e na Europa, durante a "Grande Guerra" de massacre em massa, gerada por uma querela familiar entre o Kaiser Wilhelm I e o seu primo, Gorge Saxe-Coburg; este último, no decurso dos acontecimentos, mudou sabiamente o seu nome para Windsor.John Pilger, A secret country (1989) – Vintage 1992, p 142.

1 comentário:

OLima disse...

OPERAÇÃO VÓRTEX: PESSEGUEIRO TERÁ CONFIRMADO ALEGADOS “SUBORNOS” A AUTARCAS DO PSD E PS
Submetido a interrogatório complementar em março passado, o empresário Francisco Pessegueiro terá prestado declarações que incriminam Joaquim Pinto Moreira e Miguel Reis, ex-Presidentes da Câmara Municipal de Espinho, do PSD e PS (respetivamente). A informação foi avançada pelo Público, que descreve que o empresário terá pedido para ser ouvido na esperança de poder sair do Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias, local onde passou cerca de dois meses em prisão preventiva. Com quatro imputações de corrupção ativa, Francisco Pessegueiro terá alegadamente entregue “cerca de 55 mil euros a Miguel Reis”, montante que terá servido “para pagar uma comissão pela ajuda deste na venda de um imóvel” - avança o Público. O contacto terá sido estabelecido ainda antes de Miguel Reis ter tomado posse como Presidente da Câmara Municipal de Espinho, em outubro de 2021, mas a comissão só terá sido paga “depois disso”, de acordo com a mesma fonte. O Público refere também que Pessegueiro terá admitido o pagamento de “subornos” ao então autarca socialista para este “facilitar o licenciamento de obras no concelho”. O caso de Pinto Moreira é idêntico: Pesseg ueiro terá realçado que o social-democrata lhe terá pedido “50 mil euros para garantir o andamento rápido dos processos urbanísti cos da Construções Pessegueiro na Câmara, e ignorar a fiscalização das obras”. Recorde se que Pinto Moreira suspendeu o mandato como deputado na Assembleia da República e abandonou a vice-presidência do grupo parla mentar do PSD depois de se ver envolvido em todo este processo. Agora, invocando “o sigilo profissional”, estará a tentar impedir o Minis tério Público de aceder aos conteúdos do seu computador e telemóvel, objetos confiscados nas primeiras buscas. Miguel Reis continua onde está, desde janeiro: detido, em prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional anexo à Judiciária do Porto. O conteúdo deste interrogatório levou o Ministério Público a pedir a alteração da medida de coação a que Francisco Pesseg ueiro tinha sido sujeito, estando o empresário agora em prisão domiciliária. A juíza aceitou a sugestão, mas impôs o pagamento de uma caução de mais de 107 mil euros. O empresário recorreu para o Tribunal da Relação do Porto. CEO do grupo Fortera e Paulo Malafaia regressam ao radar da Justiça O diretor executivo e fundador do Grupo Fortera, Elad Dror, e Paulo Malafaia (que já havia sido associado à Operação Vórtex) foram detidos na passada terça-feira, na Operação Babel, centrada na “viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude” - esclarece a PJ, em comunicado. Entre os arguidos está o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues; também o vice-presidente, Patrocínio Azevedo, que é suspeito de “receber luvas de mais de 120 mil euros através do seu advogado”. Até ao momento, há cinco arguidos no processo, tendo sido efetuadas sete detenções. Dois funcionários da Câmara Municipal do Porto (um deles chefe de divisão da área urbanís tica e o outro com ligação à divisão) e um outro, técnico superior da Direção Regional de Cultura do Norte, também estão entre os detidos. Em causa, estarão projetos imobiliários a rondar os 300 milhões de euros. Segundo a PJ, foram efetuadas 55 buscas domiciliárias e não domiciliárias em várias zonas do território nacional, em autarquias e diversos serviços de natureza pública, bem como a empresas relacionadas com o universo urbanístico. As Câmaras de Gaia e do Porto, e ainda a Metro do Porto, foram três dos locais alvo de buscas. É expectável que os sete detidos sejam presentes a primeiro interrogatório judicial a partir da próxima quarta-feira, 24 de maio. Será no Tribunal de Instrução Criminal do Porto que conhecerão as medidas de coação.
Maré Viva 17mai2023.