Bico calado
- A Comissária
da Saúde da UE Stella Kyriakides insistiu que a chefe executiva da UE Ursula
von der Leyen não teve qualquer papel na negociação dos contratos de vacina
COVID. Pesam suspeitas sobre Ursula von der Leyen e o CEO da Pfizer Albert
Bourla de terem negociado diretamente uma extensão de contrato de 1,8 mil
milhões de euros para doses adicionais aos países da UE através de mensagens de
texto. Em 2020, a Comissão Europeia encomendou doses de vacina contra o vírus
COVID-19 em nome dos estados membros. Vários fabricantes de vacinas, incluindo
Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Novavax, e Sanofi assinaram contratos com a
Comissão. Entre estes contratos, os eurodeputados estavam particularmente
interessados no terceiro e maior contrato assinado entre a Comissão e o gigante
americano Pfizer, em parceria com o laboratório alemão BioNTech. Quando o
jornalista Alexander Fanta do site de notícias netzpolitik.org pediu acesso às
mensagens de texto reveladas pelo NY Times, a Comissão respondeu que não as conseguira
"identificado" e que já não as conseguia encontrar. Estas
declarações da Comissão levaram a uma queixa do Provedor de Justiça Europeu Emily
O'Reilly, em janeiro de 2022, que chamou o executivo da UE à ordem e exortou a
Comissão a "conduzir uma pesquisa mais completa das mensagens
relevantes". Convidado duas vezes para se explicar aos membros da Comissão
COVI, Albert Bourla nunca compareceu. Em 6 de março, a Presidente do Parlamento
Europeu Roberta Metsola enviou uma carta a von der Leyen solicitando o acesso
aos contratos numa sala segura para os Deputados do Parlamento Europeu. Clara Bauer-Babef, EURACTIV.
- Jornalistas e
editores podem ser condenados à prisão perpétua se a Lei de Segurança Nacional
2022, em debate no Parlamento do Reino Unido, se tornar lei, relata Mohamed
Elmaazi. Consortium News.
- Ao fortificar as
suas fronteiras, a UE está a contribuir para a normalização do fenómeno da
muralha. Mas os muros não resolvem os problemas que eles abordam. Atuam apenas
como uma ligadura num membro partido, uma cortina de fumo perante problemas
cada vez mais gritantes que continuam por resolver. Os crescentes muros de
fronteira da Europa são uma admissão de fracasso. Não são uma solução. Élisabeth
Vallet, IPS.
- «Ao
nascer do sol de 6 de novembro de 1873, um grupo de funcionários governamentais
e mineiros de ouro caçaram entre 80 e 150 aborígenes ao longo do rio Palmer.
Mataram-nos a todos e deixaram os corpos a flutuar na Lagoa de Caulfield.
Levantaram-se vozes de protesto, mas
ninguém foi punido. Nem a bolsa branca "confirmou" o que acontecera
até 1984, quando um estudante de pós-graduação que investigava uma tese sobre
os campos de ouro do rio Palmer encontrou informação anteriormente descartada,
ou ignorada. Por toda a Austrália, outros campos de matança aguardam
'confirmação'.» John Pilger, A secret country – Vintage 1989, p 53.
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