quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Oeiras: especialista impedido de intervir em debate sobre inundações

  • A presidente da Assembleia Municipal de Oeiras, Elisabete Oliveiraeleita pela lista de Isaltino Morais, impediu um geógrafo convidado pela coligação Evoluir Oeiras de dar o seu contributo para o debate sobre inundações agendado para terça-feira, 14 de fevereiro. Esta iniciativa do Grupo Político Evoluir Oeiras pretendia  debater as inundações que assolaram o Município no passado mês de dezembro. O convidado é o geógrafo José Luís Zêzere, catedrático do IGOT da Universidade de Lisboa, diretor do Centro de Estudos Geográficos e membro de várias entidades nacionais e internacionais de avaliação de riscos geomorfológicos. O grupo político Evoluir Oeiras lembra que as inundações de dezembro provocaram uma morte, dezenas de pessoas desalojadas e cerca de 16 milhões de euros em prejuízos e que a resposta de Isaltino Morais foi de que o sistema de drenagem "funcionou muito bem" e que a culpa da gravidade das inundações era “das folhas, que este ano (2022) caíram mais tarde por causa das alterações climáticas”. Esquerda.

  • Consulta pública até 27 de março: Pedreira "Pegões Velhos", Montijo-Setúbal. O projeto consiste na obtenção do licenciamento da fusão e ampliação de duas pedreiras existentes, e consequente licenciamento da “Pedreira Pegões Velhos”, de areia e argila. A área a licenciar possui uma área total de cerca de 335 250 m2, e o proponente pretende igualmente a implantação na área a Sul de uma unidade de lavagem e classificação de areias. A povoação mais próxima da área em estudo é Santo Isidro de Pegões que se localizada a cerca de 1,5 km para Sudeste. A exploração irá desenvolver-se a céu aberto, em fosso por degraus inclinados. A lavra será realizada com recurso a bancadas de desmonte com altura média de 5 m, exceto a superficial que irá acompanhar a topografia do terreno, sempre inferior a 5 m. O período de vida útil previsto é de 25 anos, sendo a duração das ações de recuperação e monitorização de 2 anos, pelo que o presente projeto decorrerá durante 27 anos. Participa.

  • Apoiantes de Parar o Gás, protestaram contra o maior lucro de sempre da Galp, numa ação de denúncia do crime social que é “lucrar com o sofrimento da população portuguesa”. Os ativistas cobriram a fachada da sede da empresa de amarelo. O grupo agendou um protesto coletivo de resistência civil no terminal de GNL da REN em Sines, a entrada principal de Gás Fóssil em Portugal, para 13 de Maio, sábado.

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