Bico calado
- Miguel Reis
“mais fácil de comprar” que Pinto Moreira. Alexandre Panda, JN 25jan2023.
- Doadores
privados, incluindo empresas de jogo e céticos do clima patrocinam funcionários
e gabinetes dos deputados britânicos, entregando mais de 1 milhão de libras
esterlinas em apenas um ano. Outros doadores incluem bancos, empresas
imobiliárias e cristãos evangélicos. Andrew Kersley,
openDemoracy. A notícia refere
apelas parlamentares trabalhistas beneficiados com estes patrocínios. A subida
dos trabalhistas nas sondagens terá a ver com estes truques?
- Em África
havia dinheiro, tempo livre, empregados, pleno emprego, bons ordenados, hábitos
modernos de consumo, piqueniques e farras. Antes de serem retornados, os
colonos portugueses foram peões no xadrez colonial. Elsa Peralta ao Setenta e Quatro.
- "Em junho
de 1954, com o Pipeline [conjunto de campos de detenção do Quénia] a
ultrapassar a capacidade, o Conselho de Guerra decidiu introduzir a versão da
política de realojamento da Malásia. O objetivo era cortar as linhas de
abastecimento entre os civis Mau Mau e a guerrilha, controlando ao mesmo tempo
a população Kikuyu e sujeitando-a a punições e multas coletivas, bem como a
trabalhos forçados e outras políticas e práticas em curso nos campos de
detenção. O governo do Quénia chamou-lhe "aldeialização". Os seus
funcionários forçaram os Kikuyus, que tradicionalmente viviam em casas
dispersas, a entrar em 804 aldeias com 230.000 cabanas. A aldeialização demorou
menos de dezoito meses. Durante esse tempo, funcionários quenianos deslocaram à
força 1.040.899 Kikuyus dentro das reservas e encurralaram um número não
registado de ocupantes das White Highland em linhas de trabalho como as da
Malásia. Estas linhas de trabalho eram efetivamente centros de detenção
privados, localizados em propriedades europeias, onde os colonos e as forças de
segurança do Quénia vigiavam, puniam e forçavam a mão-de-obra dos Kikuyu, utilizando métodos semelhantes aos que estavam a ser utilizados nas
novas aldeias de reserva Kikuyu». Caroline Elkins, Legacy of Violence – a History of the
British Empire. The Bodley
Head/Penguin 2022, pp 561-562.
Sem comentários:
Enviar um comentário