COP27: o Climate Trace acompanha as emissões em tempo quase real

• “Um dos desenvolvimentos mais fascinantes da COP27 é uma nova ferramenta online criada pela coligação sem fins lucrativos Climate Trace, que nos permite ver as emissões em tempo quase real. O objetivo do projecto Climate Trace é reduzi-lo ao nível das instalações individuais poluentes. É mais um passo em direcção ao que começa a parecer ser o desenvolvimento inevitável de uma espécie de estado de vigilância global do carbono - um estado que, mesmo independente de qualquer mecanismo de aplicação global, promete mudar alguns aspetos do quadro convencional das alterações climáticas e o que as está a causar. Espera-se, pelo menos, que saber mais seja melhor do que saber menos, em parte deixando claro que o aquecimento não é o resultado vago da civilização industrial em geral, mas do muito particular que construímos - e que podemos agora observar a corroer o nosso futuro em tempo real, independentemente do que os líderes mundiais façam com essa informação". David Wallace-Wells, The New York Times

• À medida que a Europa abandona o gás russo, metade das centrais nucleares francesas ficam fora de linha. Liz Alderman, NYTimes.

• A Eslovénia deixará em breve de integrar o Tratado da Carta da Energia depois de a Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu ter aprovado por unanimidade a proposta do governo de se retirar. Maja Slana, EurActiv.

• A fábrica de níquel de Sulawesi, no sul da Indonésia, cobre casas vizinhas de pó tóxico. O problema persiste, apesar de o Presidente Joko Widodo ter proibido as exportações de minério bruto para obrigar as empresas a construir fundições para produzir níquel de valor acrescentado. Eko Rusdianto, Mongabay.

• Um homem morreu e dois outros ficaram feridos numa explosão no Gasoduto Sabah-Sarawak em Lawas, Indonésia, a última de uma série de explosões e fugas que afetaram o gasoduto de 500 km de comprimento. Em outubro, Petronas tinha declarado força maior no fornecimento às suas instalações de exportação de gás natural liquefeito devido a uma fuga no gasoduto. Antes disso, houve quatro outros incidentes notificados que afetaram o SSGP - uma explosão entre Lawas e Long Sukang a 10 de junho de 2014, uma fuga e explosão de gás a 10 de janeiro de 2018, que levou à evacuação de alunos de uma escola próxima, uma fuga de gás em Long Segaman em Lawas a 8 de Maio de 2019 e uma explosão entre Long Kawa e Ba Selulong em Ulu Baram a 12 de janeiro de 2020. MalayMail.