domingo, 4 de setembro de 2022

Guarda: câmara reduz rega de jardins públicos

  • A Câmara da Guarda vai deixar de regar uma área de 33% dos jardins da cidade e de repor água nas fontes decorativas e reduzir o consumo nos espaços desportivos para poupar água devido à seca. Foi solicitado à empresa Águas do Vale do Tejo a adaptação de duas Estações de Tratamento de Águas Residuais para fornecimento de águas residuais tratadas para rega. O Minho.
  • Milhares de trutas foram retiradas e outras morreram devido ao calor e à falta de água no posto aquícola de Castrelos, em Bragança, um equipamento público destinado à criação para repovoamento do conhecido peixe dos rios transmontanos. O rio Baceiro serve de captação de água para o posto, mas a seca causou uma redução do caudal e uma subida de temperatura que obrigou, em julho, a esvaziar os tanques com capacidade para fazer criação de 400 mil trutas por ano. Outro problema que tem constatado prende-se com a vegetação ribeirinha, nomeadamente os amieiros, que estão a morrer, e que “são fundamentais para a preservação do regime térmico das águas, a manutenção de águas mais frias”. Acrescem ainda as consequências dos incêndios, como o que aconteceu há alguns meses no alto Baceiro, com cinzas e sedimentos arrastados para o rio apôs trovoadas com precipitação intensa e que provocam a perda de habitat e consequente diminuição da biodiversidade, como disse. Lusa/Agroportal.
  • Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que constitui o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, no distrito de Portalegre, como empreendimento de interesse público nacional. Segundo o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, o decreto-lei visa facilitar procedimentos administrativos, formais e jurídicos em matérias como o PDM, obras, expropriações e realojamento da população de Pisão. Segundo o cronograma submetido à Comissão Europeia, as obras estarão terminadas em 2025, disponibilizando água a  cerca de 110 mil pessoas dos 15 municípios do distrito de Portalegre. Segundo os promotores, a barragem visa reconfigurar a atividade agrícola e criar oportunidades para novas atividades económicas, nomeadamente ao nível da agricultura, do turismo e no setor da energia, já que engloba também uma central fotovoltaica flutuante. Lusa/Agroportal.

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