França: urânio russo processado em Lingen
- A central nuclear alemã Isar 2, na Baviera, registou uma fuga que a obrigará a ficar desligada em outubro para reparações. Charles
Kennedy, Oil Price.
- Um carregamento de urânio russo destinado a uma fábrica
francesa em Lingen, no norte da Alemanha, foi finalmente descarregado em
Dunquerque. O sítio é operado pela ANF (Advanced Nuclear Fuels), uma
subsidiária da gigante nuclear francesa Framatome. Em Lingen, este metal
pesado, sob a forma de hexafluoreto de urânio, é utilizado para produzir
combustível para centrais nucleares da Europa Ocidental. A fábrica Framatome
abastece a França, Bélgica, Reino Unido, Holanda, Suíça, Espanha, Suécia e
Finlândia. Violette
Bonnebas, Reporterre. Mundo hipócrita: o nuclear tem carta branca; gás e
petróleo pagam a crise.
- Os planos energéticos de Liz Truss mostram que o Reino Unido abandonou efetivamente os objetivos do carbono-zero, afirmou Sir David King - chefe do Climate Crisis Advisory Group. Harry Cockburn, The Independent.
- Documentos internos de petrolíferas como a ExxonMobil, a Chevron,
a Shell e a BP mostram que a ofuscação da indústria petrolífera sobre a crise
climática está a intensificar-se. As companhias tentaram distanciar-se dos
objetivos climáticos acordados, admitiram ter manipulado o público acerca dos seus
supostos esforços para se tornarem verde, e até desejaram que ativistas
críticos fossem infestados por percevejos. Oliver Milman,
The Guardian.
- Os países pobres preparam-se para pedir um imposto global relacionado com o clima e baseado na justiça, como forma de financiar os pagamentos por perdas e danos sofridos pelo mundo em desenvolvimento. Os fundos poderiam ser obtidos através de um imposto global sobre o carbono, um imposto sobre viagens aéreas, uma taxa sobre os combustíveis altamente poluentes e intensivos em carbono utilizados pelos navios, acrescentando impostos à extração de combustíveis fósseis, ou um imposto sobre transacções financeiras". Fiona Harvey, The Guardian.
- Os EUA e a China devem retomar a cooperação climática - sem a Ásia, a transição energética falhará. Mathieu Nègre, SCMP.
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