Este é um falso anúncio da Águas do Planalto. Abordamos
questões incómodas, como o contrato ilegal e anti-democrático, burlas na
Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão (que concessiou a rede de
água à Águas do Planalto) e as várias promessas não cumpridas de redução dos
preços das faturas.
Este é um momento fulcral no debate sobre a rede de água
em Mortágua, Sta. Comba Dão, Carregal do Sal, Tábua e Tondela. Faltam cerca de
seis anos para o fim da concessão. É tempo de defendermos a não renovação do
contrato. Água publica é sinónimo de um preço mais baixo e de aplicação de
medidas sociais justas e dignas, como a Tarifa Social Automática, algo que a
empresa se nega a realizar. Seria aplicada a Tarifa Social Automática a um
total de 6294 agregados familiares entre os cinco municípios da concessão.
Deixar a rede de água concessionada à Águas do Planalto é
deixar a rede de água a quem lucra milhões à conta de um direito humano,
cobrando para isso das tarifas mais elevadas do país. Deixar a rede de água
concessionada à Águas do Planalto é deixá-la com quem viola a constituição
portuguesa, mantendo por quinze anos um contrato leonino ilegal, não aprovado
pelo Tribunal de Contas e não discutido por órgãos com legitimidade democrática,
como as Câmaras e as Assembleias Municipais. O roubo foi negociado nas nossas
costas.
Deixar a rede de água concessionada à Águas do Planalto é
anti-democrático, porque retira capacidade de fiscalização aos órgãos eleitos
pelas populações (como Câmaras e Assembleias Municipais) e deixa-a a uma
associação intermunicipal pouco transparente e com um histórico manchado pelo
crime. Caríssimos e caríssimas mortaguenses, vamos mesmo deixar que prolonguem
o roubo nas nossas costas?
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