sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Reflexão – 'Águas do Planalto: vídeo satírico'

Este é um falso anúncio da Águas do Planalto. Abordamos questões incómodas, como o contrato ilegal e anti-democrático, burlas na Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão (que concessiou a rede de água à Águas do Planalto) e as várias promessas não cumpridas de redução dos preços das faturas.

Este é um momento fulcral no debate sobre a rede de água em Mortágua, Sta. Comba Dão, Carregal do Sal, Tábua e Tondela. Faltam cerca de seis anos para o fim da concessão. É tempo de defendermos a não renovação do contrato. Água publica é sinónimo de um preço mais baixo e de aplicação de medidas sociais justas e dignas, como a Tarifa Social Automática, algo que a empresa se nega a realizar. Seria aplicada a Tarifa Social Automática a um total de 6294 agregados familiares entre os cinco municípios da concessão.

Deixar a rede de água concessionada à Águas do Planalto é deixar a rede de água a quem lucra milhões à conta de um direito humano, cobrando para isso das tarifas mais elevadas do país. Deixar a rede de água concessionada à Águas do Planalto é deixá-la com quem viola a constituição portuguesa, mantendo por quinze anos um contrato leonino ilegal, não aprovado pelo Tribunal de Contas e não discutido por órgãos com legitimidade democrática, como as Câmaras e as Assembleias Municipais. O roubo foi negociado nas nossas costas.

Deixar a rede de água concessionada à Águas do Planalto é anti-democrático, porque retira capacidade de fiscalização aos órgãos eleitos pelas populações (como Câmaras e Assembleias Municipais) e deixa-a a uma associação intermunicipal pouco transparente e com um histórico manchado pelo crime. Caríssimos e caríssimas mortaguenses, vamos mesmo deixar que prolonguem o roubo nas nossas costas?

Interior do Avesso.

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