terça-feira, 2 de agosto de 2022

Greenpeace denuncia más práticas de pesca industrial

  • Os activistas da Greenpeace a bordo do Arctic Sunrise removeram 30 quilómetros de artes de pesca de dois palangreiros industriais da UE no Atlântico Norte, um deles a operar numa zona marinha protegida. A organização publicou recentemente um relatório alegando que as frotas de pesca da UE de Espanha e Portugal pescam constantemente em zonas onde há tubarões no Atlântico Norte utilizando palangres. A pesca com palangre, que consiste numa longa linha com anzóis a ela fixados, é legal no Atlântico Norte. No entanto, a Greenpeace adverte para o impacto desta forma de pesca. Segundo a Greenpeace, num dia médio de pesca no Atlântico Norte, é possível encontrar mais de 1.200 km de linha de pesca com de 15.000 a 28.000 anzóis pendurados. A Greenpeace apela aos líderes políticos para finalizarem um Tratado Global dos Oceanos nas negociações da ONU em agosto, a fim de conseguirem realmente proteger 30% dos oceanos do mundo. Nesta ação, os ativistas encontraram um total de 7 espadartes, 1 tubarão azul, 1 espadim azul, 1 dourada, 1 barracuda e 2 lanças enredadas em artes de pesca, todas elas atiradas de volta à água. De acordo com a Greenpeace, embora haja uma concepção errada de que a carne de tubarão é principalmente um produto asiático, a Espanha é o principal exportador mundial, enquanto a Itália é o principal importador. Na realidade, a UE é responsável por mais de um quinto do comércio mundial de carne de tubarão. Pedro Armestre (Greenpeace)/El País.

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