Cascais: privados beneficiam da incompetência da Câmara e do Governo no megaprojeto para a Quinta dos Ingleses?
- A Quinta dos Ingleses, um terreno de 52 hectares de
pinhal, será alvo de uma megaurbanização em frente à praia de Carcavelos,
Cascais. Os proprietários Alves Ribeiro e Saint Julian’s School Association, o
colégio privado britânico, vão reduzir os 52 hectares de espaço verde da Quinta
dos Ingleses para 8, e como consequência, centenas de árvores serão abatidas. Há 60 anos que a comunidade de Cascais resiste contra este
projeto. O movimento SOS Quinta dos Ingleses acusa o executivo camarário de
greenwashing, uma vez que permite este ecocídio enquanto recebe conferências
internacionais sobre a proteção dos oceanos, as alterações climáticas e a
necessidade de combater o aquecimento global. A Câmara de Cascais, pela voz de Miguel Pinto Luz (PSD),
fala de uma possível “indemnização de 300 milhões de euros” e chuta a bola para
a Assembleia da República e para o Governo. “Se o parlamento cumprir a sua
parte e criar um instrumento jurídico que permita travar o processo entre os
promotores privados, não nos iremos opor”. No ano passado, o ex-ministro do
Ambiente, João Matos Fernandes (PS), fez o mesmo – colocou o ónus da ação na
câmara. Ninguém parece querer resolver o problema. Isabel Lindim e Ana Patrícia Silva, Setenta e Quatro.
- A Celpa plantou eucaliptos em vez de medronheiros, acusam
a Quercus e a Acréscimo após visitas a Pedrógrão Grande na sequência do grande
incêndio de 2017. O programa “Replantar Pedrógão”, promovido pela Associação da
Indústria Papeleira – Celpa, foi adulterado na sua execução, dizem. Por exemplo, na parcela aprovada pelo Instituto de
Conservação da Natureza e Florestas, em setembro de 2020, para a instalação de
medronheiros, foi confirmada a presença de uma plantação de eucalipto. Público. Via Agroportal.
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