Brasil: impunidade no garimpo, diz relatório da ONU
- «Se querem chamar nomes às ondas de calor, não lhe chamem
coisas inóquas como Zoe. Chamem-lhe o nome dos seus responsáveis: onda de calor
Exxon Mobil, onda de calor Total, onda de calor Galp. O capitalismo é o autor
da crise climática e as suas manifestações têm todas responsáveis.» JoãoCamargo.
- Norte da Europa vive confortavelmente à custa da agricultura intensiva portuguesa. Lusa/Agroportal.
- A energética Fennovoima
vai avançar com várias arbitragens e outros procedimentos contra o grupo
Rosatom, após o colapso de um projeto de central nuclear na Finlândia. A Fennovoima
adquiriu a central nuclear à RAOS, uma subsidiária do Grupo russo Rosatom, em
2013. O projecto Hanhikivi 1 deveria estar concluído até 2029, mas foi
encerrado em maio após atrasos na entrega de documentos técnicos e de segurança
às autoridades finlandesas e à invasão russa da Ucrânia. A Rosatom negou
quaisquer problemas técnicos, alegando que o trabalho estava a decorrer como
planeado e culpou a parte finlandesa por politizar o projecto. A Fennovoima
procura uma indemnização no valor de 2 mil milhões de euros por danos causados.
Pekka
Vanttinen, EurActiv.
- Governo Bolsonaro incentiva "cultura de
impunidade" no garimpo, diz um relatório da ONU. "A falta de
proteções e medidas eficazes para os danos causados pela mineração de ouro em
pequena escala usando mercúrio revela racismo estrutural contra os povos
indígenas", alerta o documento. "O
Brasil alega ter restrições de mercúrio e cláusulas legais para proteger os
povos indígenas, mesmo quando tenta regredir nos padrões existentes e abrir as
terras indígenas à mineração de ouro e outras indústrias extrativistas",
diz. "Isto levou a uma cultura de impunidade entre os garimpeiros, que
acreditam ter o apoio do governo", afirma. Jamil Chade,
UOL.
Sem comentários:
Enviar um comentário