terça-feira, 23 de agosto de 2022

Brasil: impunidade no garimpo, diz relatório da ONU

  • «Se querem chamar nomes às ondas de calor, não lhe chamem coisas inóquas como Zoe. Chamem-lhe o nome dos seus responsáveis: onda de calor Exxon Mobil, onda de calor Total, onda de calor Galp. O capitalismo é o autor da crise climática e as suas manifestações têm todas responsáveis.» JoãoCamargo.
  • Norte da Europa vive confortavelmente à custa da agricultura intensiva portuguesa. Lusa/Agroportal.
  • A energética Fennovoima  vai avançar com várias arbitragens e outros procedimentos contra o grupo Rosatom, após o colapso de um projeto de central nuclear na Finlândia. A Fennovoima adquiriu a central nuclear à RAOS, uma subsidiária do Grupo russo Rosatom, em 2013. O projecto Hanhikivi 1 deveria estar concluído até 2029, mas foi encerrado em maio após atrasos na entrega de documentos técnicos e de segurança às autoridades finlandesas e à invasão russa da Ucrânia. A Rosatom negou quaisquer problemas técnicos, alegando que o trabalho estava a decorrer como planeado e culpou a parte finlandesa por politizar o projecto. A Fennovoima procura uma indemnização no valor de 2 mil milhões de euros por danos causados. Pekka Vanttinen, EurActiv.
  • Governo Bolsonaro incentiva "cultura de impunidade" no garimpo, diz um relatório da ONU. "A falta de proteções e medidas eficazes para os danos causados pela mineração de ouro em pequena escala usando mercúrio revela racismo estrutural contra os povos indígenas", alerta o documento. "O Brasil alega ter restrições de mercúrio e cláusulas legais para proteger os povos indígenas, mesmo quando tenta regredir nos padrões existentes e abrir as terras indígenas à mineração de ouro e outras indústrias extrativistas", diz. "Isto levou a uma cultura de impunidade entre os garimpeiros, que acreditam ter o apoio do governo", afirma. Jamil Chade, UOL.

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