quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Bico calado

  • Carlos Alves, presidente de junta de Vilar de Mouros desde 1989, apenas com interregno de um mandato pelo meio, viveu a primeira edição do festival fundado há 51 anos e todas as que se seguiram. Ana Peixoto Fernandes, JN 27ago2022. Pergunta inconveniente: porque se omite que foi eleito pela CDU, que tem a maioria absoluta na junta de freguesia?
  • Porque estão tropas americanas na Síria? A resposta oficial é combater o ISIS, uma mentira descarada. É a própria Dana Stroul, atual Secretária Adjunta da Defesa para o Médio Oriente de Joe Biden, a gabar-se, em 2019, de que Washington "possui" um terço da Síria, precisamente a parte rica em recursos que iriam alavancar a recuperação do país e ajudar os EUA a "moldar um resultado" favorável aos interesses dos EUA. Youtube.
  • As autoridades fiscais francesas utilizaram a Google AI para identificar mais de 20.000 Piscinas não declaradas e que representavam mais de 10 milhões de dólares em receitas fiscais não declaradas. Mack DeGeurin, Gizmodo.

  • «Estou farto desta coisa chamada 'patriotismo'. Os pilotos japoneses que bombardearam Pearl Harbor estavam a ser patrióticos. O povo alemão que apoiava Hitler e as suas conquistas estava a ser patriota, lutando pela Pátria. Todos os ditadores militares latino-americanos que derrubaram governos democraticamente eleitos e torturaram pessoas estavam a ser patrióticos - salvando o seu querido país do 'comunismo'. O General Augusto Pinochet, do Chile, assassino e torturador em série: ‘Gostaria de ser recordado como um homem que serviu o seu país’. PW Botha, ex-presidente do apartheid da África do Sul: 'Não me vou arrepender. Não vou pedir favores. O que eu fiz, fiz pelo meu país'. Quando Pol Pot, assassino em série do Camboja, deitado no seu leito de morte em 1997, foi entrevistado por um jornalista, que mais tarde escreveu: "Questionado se quer pedir desculpa pelo sofrimento que causou, parece genuinamente confuso, pede ao intérprete que repita a pergunta, e responde "Não" ... "Quero que saiba que tudo o que fiz, fiz pelo meu país". Tony Blair, antigo primeiro-ministro britânico, defendendo o seu papel no assassinato de centenas de milhares de iraquianos: "Fiz o que achei ser correcto para o nosso país". ‘Nestas três décadas tenho sido motivado unicamente pelo amor e lealdade para com o meu povo em todos os meus pensamentos, atos e vida’: Adolf Hitler, “ùltima vontade e testament”, escrito no seu bunker nas suas últimas horas, 29 de abril de 1945». William Blum, America’s deadliest export – Zed Books 2014, pp 304-305.

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