Bico calado
- Os EUA não se enxergam. Expressam condolências após explosão
numa refinaria cubana que vitimou várias pessoas e disponibilizam-se
para ajudar o país, mas não levantam o bloqueio que lhe impuseram há 60 anos.
- «As revoluções russa e francesa, entre outras, ensinaram aos ricos que é perigoso ostentar uma riqueza incrível ao mesmo tempo que se permite que um grande número de pessoas se torne desesperado. Os ricos de hoje parecem demasiado estúpidos para se lembrarem disto.» Craig Murray.
- O banco central da Ucrânia vendeu 12,4 mil milhões de
dólares de reservas de ouro desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
"Estamos a vender este ouro para que os nossos importadores possam comprar
bens necessários para o país", disse a vice-governadora Kateryna Rozhkova
à televisão nacional. Reuters.
- A 20 de julho, o diário alemão Frankfurter Allgemeine
Zeitung publicou um artigo de 22 académicos e militares. A sua declaração só
pode ser descrita como um manifesto de guerra do complexo militar-académico
alemão. A peça defende a continuação da guerra por procuração na
Ucrânia, considera perigosa qualquer desejo de um cessar-fogo precoce e de uma
solução política e apela ao aumento do padrão e da quantidade de fornecimento
de armas ocidentais. Segundo o manifesto, o objetivo da guerra deve ser ganhar
tempo para que as sanções entrem em vigor, e assim limitar o poder militar da
Rússia a longo prazo. Se a guerra for terminada por uma "solução
diplomática precipitada", os autores declaram que "outros crimes de
guerra graves e destruição ocorrerão na Ucrânia". Gregor Link, WSWS.
- Cristina Reyna pode ser agressiva, arrogante e
deselegante. Não pode, não deve, como apresentadora de um telejornal,
metamorfosear-se em participante de um debate que não existe porque se trata de
uma entrevista a um convidado. Sobretudo não deve manipular, distorcer, falsificar
factos e ventriloquear opiniões dos que lhe pagam. Sublinhemos, então o rigor
dos factos: ‘A chefe do gabinete ucraniano da Amnistia Internacional, Oksana
Pokalchuk, com sede no Reino Unido, demitiu-se por não ter conseguido
persuadir a AI a eliminar o relatório acusando a Ucrânia de estabelecer bases e
operar sistemas de armamento em áreas residenciais, em escolas e hospitais. Por
seu lado, Zelensky acusou a Amnistia Internacional de estar do lado dos
"terroristas". A Amnistia Internacional disse que lamenta
profundamente a angústia e a raiva causadas por um relatório que o grupo
publicou sobre as táticas de combate dos militares ucranianos, mas sublinhou
a rigor das conclusões do seu relatório. CNN.
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