Falando sobre o Great Salt Lake, que já perdeu dois terços da sua área de superfície, Paul Krugman escreve: ‘O que está a acontecer ao Great Salt Lake é muito mau. A falta de uma resposta eficaz à crise deste lago diz muito sobre a nossa capacidade de responder à maior, e mesmo existencial, ameaça das alterações climáticas". Krugman diz que a política das alterações climáticas é "dura" por várias razões - nomeadamente porque as alterações climáticas aparecem frequentemente como uma ameaça distante, porque os receios de perdas económicas ajudaram a bloquear a ação climática e porque são um problema global, exigindo uma ação global, o que tem justificado uma razão para não se fazer nada. Ele conclui perguntando "se não conseguirmos salvar o Great Salt Lake, que hipóteses temos de salvar o planeta?". Entretanto, a albufeira de Peñuelas, no centro do Chile, praticamente desapareceu, na sequência de uma seca de 13 anos e o lago Sawa, no Iraque, secou totalmente.
Fontes: NYTimes, Environment 360 e AP.
Muitos lagos têm secado ou visto o volume das suas águas substancialmente reduzido nas últimas décadas, como o Poopó, na Bolívia, o Tai, na China, o Chade e o Tanganica, em África, o Guri, na Venezuela e o Urmia, no Irão. Para além das alterações climáticas, a predadora mão do homem é responsável pelo esgotamento destes recursos básicos de sobrevivência humana e animal. Valerá a pena (re)ver a reportagem de Kenneth Weiss, sobre este problema, publicada na National Geographic em março de 2018.
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