- Maçãs e pêras cultivadas em Portugal estão entre as frutas com maior quantidade de pesticidas perigosos, indica uma análise a fruta fresca europeia relativamente a 2019, da responsabilidade da rede de organizações não governamentais “PAN Europa”. Segundo o documento, as maçãs e pêras portuguesas estão no segundo lugar do “ranking” da maior proporção de frutas contaminadas em 2019. Em 85% das pêras portuguesas testadas e em 58% de todas as maçãs testadas foi encontrada contaminação por pesticidas perigosos. Observando os dados de 2011 a 2019, o estudo indica que os frutos mais contaminados foram as amoras (51% das amostras), seguidas dos pêssegos (45%), dos morangos (38%), das cerejas e dos alperces (35%). No mesmo período de anos os países que produziram frutas mais contaminadas foram, por ordem decrescente, a Bélgica, a Irlanda, a França, a Itália e a Alemanha. A organização analisou também vegetais mas nota que, por serem menos propensos a pragas e doenças a contaminação por pesticidas é menor, ainda que também tenha havido um aumento de contaminação entre 2011 e 2019. O aipo e raiz de aipo e a couve foram os legumes mais contaminados. Os consumidores estão numa “posição horrível, porque são aconselhados a comer fruta fresca, grande parte da qual está contaminada com os resíduos de pesticidas mais tóxicos ligados a graves impactos na saúde”, diz Salomé Roynel, da PAN Europa. “É claro para nós que os governos não têm qualquer intenção de proibir estes pesticidas, independentemente do que diz a lei. Têm demasiado medo do lóbi agrícola, que depende de produtos químicos poderosos e de um modelo agrícola obsoleto”, acrescentou. Lusa/Agroportal.
- Ativistas da Greenpeace encenaram um protesto em Veneza para realçar os efeitos catastróficos que a lavagem verde poderia ter na cidade lagunar. Manifestando-se em gôndolas, os manifestantes advertiram que a cidade será em breve submersa se a indústria dos combustíveis fósseis persistir nas suas estratégias de greenwashing. Rebecca Ann Hughes, Euronews.
- Os EUA anunciaram o fornecimento à Roménia de um simulador de formação em preparação para a construção de um novo tipo de central nuclear no país. Se o acordo se concretizar, a Roménia poderá tornar-se o primeiro país na Europa, e talvez no mundo, a ter tal central, conhecida como um pequeno reactor modular. Concebidos para serem menos caros e mais fáceis de construir do que os reatores nucleares tradicionais, os reatores modulares foram propostos por vários fabricantes. O da Roménia seria construído pela NuScale Power, uma start-up sediada em Portland, Oregon. O governo anunciou que a central seria construída em Doicesti, no local de uma central a carvão entretanto encerrada, a cerca de 55 milhas a noroeste de Bucareste. O plano envolve a construção de uma central eléctrica composta por seis das unidades modulares capaz de gerar 462 megawatts de eletricidade, orçada em cerca de 1,6 mil milhões de dólares. O simulador estaria localizado numa universidade em Bucareste e seria utilizado para treinar romenos e outros da região para operar um dos reatores. O governo dos EUA assumiria todos os custos, em sinal de compromisso com o acordo. Em 2019, a Roménia interrompeu as conversações com a China sobre o fornecimento de reatores convencionais em Cernavoda e voltou-se para os EUA como o principal parceiro nuclear do país. The Courier on Sunday.
O Supremo Tribunal de Massachusetts rejeitou por unanimidade a proposta da Exxon Mobil de arquivar uma ação judicial do Procurador-Geral do Estado acusando a petrolífera de enganar consumidores e investidores sobre as alterações climáticas e os perigos da utilização de combustíveis fósseis. Reuters/MSN.
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