Bico calado
- Os criadores das vacinas cubanas anti-COVID-19 Soberana
01, Soberana 02, Abdala, e Mambisa receberam a Medalha de Ouro para Inventores
conferida pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
Escambray.
- Forças de ocupação israelitas invadiram a Mesquita Al
Aqsa em Jerusalém, aterrorizando e brutalizando palestinianos com gás
lacrimogéneo e balas reais. Wyatt Reed. Vai haver sanções contra Israel?
- O protocolo do governo britânico com o Ruanda no valor de
120 milhões de libras esterlinas para o envio de requerentes de asilo para
aquele país suscitou uma reação consternada por parte da agência das Nações
Unidas para os refugiados, que instou os dois países a reconsiderarem a
decisão. "A ACNUR continua a opor-se firmemente aos acordos
que procuram transferir refugiados e requerentes de asilo para países
terceiros, na ausência de salvaguardas. Tais acordos simplesmente deslocam as
responsabilidades em matéria de asilo, fogem às obrigações internacionais e são
contrários à letra e ao espírito da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados.
As pessoas que fogem de guerras, conflitos e perseguições merecem compaixão e
empatia. Não devem ser comercializadas como mercadorias e transferidas para o
estrangeiro para processamento", afirmou a Alta Comissária Adjunta do
ACNUR para a Protecção, Gillian Triggs. Benjamin Fox,
EurActiv.
- O regime australiano de asilo custou aos contribuintes
cerca de 5,2 mil milhões de libras esterlinas desde 2013. Pelo mesmo preço, o
governo australiano poderia ter enviado cada refugiado para o Eton College de
Londres durante 33 anos. O procurador do Tribunal Penal Internacional disse que
a detenção por tempo indeterminado no estrangeiro era "tratamento cruel,
desumano ou degradante" e ilegal ao abrigo do direito internacional. A
Austrália não enviou ninguém para offshore desde 2014, mas cerca de 250 pessoas
permaneceram em centros de processamento offshore mais de sete anos depois. Em
2015 a ONU acusou a Austrália de violar a Convenção contra a Tortura ao manter
os requerentes de asilo em condições perigosas e violentas na Ilha de Manus, na
Papua Nova Guiné. Em 2017, o campo da
Ilha de Manus foi considerado ilegal, e o governo australiano foi condenado a
pagar AU$70m em indemnizações às 1.905 pessoas que lá tinha detido ilegalmente.
EVIE BREESE, The Big Issue.
- Uma das primeiras sondagens que FDR encomendou a George
Gallup foi sobre as atitudes americanas em relação à guerra civil em Espanha.
Os resultados mostraram que os americanos apoiavam o governo republicano por
uma margem de 2 a 1 sobre os fascistas de Franco. Mas, disse Gallup a FDR, a
maioria das pessoas não se importou muito com isso. E os que se importaram
foram os católicos americanos, que apoiaram o Generalissimo. Assim, apesar dos
apelos de Hemingway, Dos Passos, Martha Gellhorn e outros, FDR fez um acordo
com bispos católicos, assegurando-lhes que em troca do seu apoio nas eleições
seguintes, procuraria obter um embargo aos carregamentos de armas para Espanha.
A proibição foi aprovada por ambas as Câmaras do Congresso com apenas um voto
contra. Mas havia uma grande excepção secreta: petróleo e veículos. A Texaco
forneceu o petróleo e a GM, a Ford, e a Chrysler forneceram os camiões,
carrinhas e até tanques a Franco, em grande parte a crédito. Algumas décadas
depois, quando os cartões de crédito de gás se vukgarizaram, os executivos da
Texaco gozaram dizendo que o seu primeiro cartão de crédito fora emitido em
nome do General Francisco Franco. Jeffrey St. Clair, CounterPunch.
- Chris Hedges, The Pimps of War – Scheer Post. Alguns dos chulos: Elliot Abrams, Robert Kagan, Fred
Kagan, Donald Kagan , Kimberly Kagan , William Kristol, Victoria Nuland, Antony
Blinken, Max Boot, John Podhoretz, Gary Schmitt, Richard Perle, Douglas Feith,
Dick Cheney. Tradução do artigo integral.
- «(…) Precisamente 48 anos depois do 25 de Abril a «casa
da democracia» assinala a queda do fascismo com um convidado oriundo das
sombras do nazismo. Em que país estamos? O que se passa pela cabeça dos
deputados? Zelensky traz mensagens de democracia e liberdades enquanto o seu
regime autocrata e xenófobo persegue, tortura, assassina e faz desaparecer
cidadãos – o que acontece desde que foi implantado e nada tem a ver com a
agressão russa? (…) Em recente presença no Parlamento grego, o mesmo Volodymyr Zelensky
deu voz a dois nazis do Batalhão Azov para elogiarem organizações fascistas e
terroristas da História da Grécia. E agora? Teremos outros convidados do
presidente ucraniano elogiando a Pide e a Legião Portuguesa na Assembleia da
República? (…) Acolher num Parlamento eleito o enviado de um nacionalismo nazi
é um atentado à democracia em qualquer época. Fazê-lo no período de
comemorações de uma revolução libertadora é uma traição ao 25 de Abril e aos
militares que o tornaram possível, uma ofensa aos democratas, um insulto a
todos quantos se bateram, sofreram e deram a vida pela derrota do fascismo. (…)
Afinal em que país estamos? Em nome da dignidade, do patriotismo, da democracia
e do 25 de Abril os portugueses não podem permitir que uma situação como esta
se mantenha. É hora de afirmar, sem peias nem hesitações, que há limites para a
subserviência, para a mentira, para as ingerências, os abusos de confiança, as
manobras que pretendem identificar a verdadeira luta pela paz, a autêntica
denúncia da guerra, independentemente de quem a provoca, com o apoio às
campanhas criminosas de Putin. Entre a Rússia e a Ucrânia escolhe-se a paz: não
há outro caminho. (….)» José Goulão, O 25 de Abril e o convidado neonazi -
AbrilAbril.
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