- O aterro de resíduos industriais não perigosos de Azambuja, gerido pela Triaza, suspendeu provisoriamente a sua atividade na semana em que ia ser fiscalizado, com aviso prévio, por parte da Câmara de Azambuja. Recorde-se que o município esteve durante meses impedido de desenvolver ações de fiscalização ao aterro, devido a uma providência cautelar movida pela empresa de tratamento de resíduos, que tem como accionistas a Suma, Mota-Engil e o grupo espanhol Urbaser. A providência cautelar pretendia anular as decisões de vistorias ao aterro realizadas pelos serviços municipais, por suspeitas de movimentação ilegal de terras e impedir novas fiscalizações. No decorrer de fiscalizações já encetadas, segundo a Câmara de Azambuja, foram detectadas várias infracções praticadas pela Triaza e elaborados os respectivos processos de contra-ordenação, tendo sido ainda reportadas todas as queixas e denúncias às entidades competentes. O Mirante.
- A RPP Solar foi condenada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria a pagar cerca de 1,1 milhões de euros à Câmara de Abrantes. Em causa está o pagamento pelos terrenos adquiridos pelo município destinados à construção de uma fábrica de painéis fotovoltaicos, que acabou por não ser construída. “Nós sabemos que aquela estrutura foi vendida. A massa insolvente seguramente terá alguma capacidade financeira. Sabemos que existem muitos credores. Gostaríamos muito que o município fosse ressarcido da totalidade do dinheiro ou de parte dela para compensar aquele que foi um investidor do município na aquisição daquele terreno”, sublinhou Manuel Valamatos, presidente da autarquia. Recorde-se que o empresário Alexandre Alves, mais conhecido por Barão Vermelho, garantia que ia começar a produzir painéis fotovoltaicos em Janeiro de 2010 num terreno comprado pela Câmara de Abrantes. Previa-se um investimento de 818 milhões de euros e a criação de 1.800 novos postos de trabalho, três centenas dos quais para engenheiros e quadros superiores. Tendo em conta as caraterísticas do projeto, o Governo atribuiu o estatuto de Projecto de Potencial Interesse Nacional ao complexo de energia solar que o grupo RPP Solar pretendia construir em Abrantes. O protocolo oficializou a instalação do Projecto de Energia Solar na freguesia de Concavada, perto da Central Termoelectrica do Pego em 82 hectares de terrenos que a autarquia adquiriu propositadamente para o negócio por um milhão de euros. O projecto visava a instalação de sete unidades industriais, cinco a sete torres eólicas, painéis solares e turbinas de co-geração, que estariam a trabalhar 24 horas por dia. Iria também funcionar um centro de investigação. O Mirante.
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