- Descargas industriais continuam a poluir o rio Zêzere. As descargas efetuadas por todas as atividades industriais dos concelhos a montante da freguesia da Barroca, Fundão, continuam a ser efetuadas e sem nenhum controlo por parte das autoridades competentes. Este episódio tem-se repetido por diversas vezes sendo que no verão de 2019 a Junta de Freguesia da Barroca teve que interditar a praia fluvial devido ao cheiro e à espuma espessa, tendo inclusive os peixes desaparecido. Interior do Avesso.
- Uma empresa que adquiriu mais de 300.000 euros em madeira do pinhal de Ovar e que esta semana ficou impedida de a cortar disse estar prestes a ficar sem material e a parar a atividade de 70 trabalhadores. A situação resulta do facto de o Ministério do Ambiente ter decidido suspender por um período de 30 dias todas as operações relativas ao plano de gestão do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, para revisão de um processo em que resinagem e corte massivo de árvores são apenas alguns dos aspetos contestados por população, partidos políticos e associações ambientalistas. Embora prefira receber a matéria-prima a ser ressarcido do valor da respetiva hasta pública, o madeireiro avisa que, caso seja a segunda opção a verificar-se, a empresa não prescindirá “dos juros e da indemnização” que lhe cabem pelo prejuízo causado. “Porque, se já antes o preço da madeira estava inflacionado, agora pior vai ser a especulação, por os fornecedores saberem que estamos ‘com a corda ao pescoço’”, explicou. Lusa/Ovar News.
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