G20: conclusões 'fracas', 'sem ambição nem visão'

• O G20 concordou que a limitação do aquecimento global a 1,5C exigirá "acções significativas e eficazes" e cooperação internacional, através da partilha financeira e tecnológica. O G20 não conseguiu assinalar o fim da energia a carvão face ao forte recuo da Austrália, China, Índia, e Rússia. A redação proposta pela presidência italiana, comprometendo os países a fazer "o seu melhor" para evitar a construção de novas centrais eléctricas a carvão, foi suprimida da declaração final. Em vez disso, concordaram em apoiar as nações que se comprometessem a eliminar gradualmente o investimento em novas centrais a carvão. Os países concordaram em "pôr fim ao fornecimento de financiamento público internacional para a nova geração de energia a carvão no estrangeiro até ao final de 2021", um compromisso que a China, o Japão e a Coreia do Sul assumiram todos no início deste ano. "Se o G20 foi um ensaio geral para a COP26, então os líderes mundiais falsificaram as suas linhas", disse Jennifer Morgan, directora executiva da Greenpeace International, descrevendo o comunicado como "fraco" e "sem ambição nem visão". Chloe Farand, Joe Lo, Julia Marques e Megan Darby, Climate Home News.

• Jovens ativistas que navegam para a cimeira climática da ONU sobre o Rainbow Warrior ignoram os avisos das autoridades portuárias para não atracarem no porto de Glasgow. Greenpeace.

• Para quem não está familiarizado com o guião do espetáculo político da cimeira climática, começa com um pessimismo silencioso que avança para uma crescent tensão, antes de um súbito avanço comemorativo de última hora. Depois todos ignoram os compromissos e o ciclo recomeça. Fonte.

• O governo da Nova Zelândia saudou os conselhos dos seus conselheiros oficiais sobre orçamentos de carbono até 2035, mas os críticos dizem que estes orçamentos são subambiciosos em relação ao gado e demasiado dependentes de compensações internacionais. Truque de contabilidade, consideram alguns observadores. Joe Lo, CCN.