- A construção de uma Central Dessalinizadora no Algarve,
paga a 100% por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, «é um seguro de
água», defende o ministro do Ambiente. João Matos Fernandes admite que a
Central terá impactos ambientais,
nomeadamente os resíduos sólidos que ficam depois da água ter sido
dessalinizada para entrar nas condutas para consumo humano e no preço da água,
que será superior àquele que a agricultura está habituada a pagar e o golfe
ainda mais. «Que fique claro: tudo isto é para dar mais água aos
algarvios? Não, é para garantir que os algarvios não vão ter menos água no
futuro», sublinhou. Sul Informação. Alerta para salmoura tóxica produzida pelas centrais de dessalinização - Estudo das Nações Unidas revela que as unidades de
dessalinização que permitem gerar água doce produzem, afinal, mais 50% mais de
água saturada de sal do que se pensava. Além do sal, estas águas residuais
contêm produtos tóxicos que podem ser prejudiciais ao ambiente.
Nenhum dos bancos supervisionados pelo Banco Central Europeu satisfaz as expetativas de gestão dos riscos climáticos e ambientais pela entidade monetária, o que pode exigir às instituições mais capital para os cobrir. O Minho.
- Num relatório agora publicado, a associação SystExt demonstra que a "mineração sustentável" é uma mentira e que as técnicas de mineração são "cada vez mais predatórias e perigosas". Aurore Stephant, geóloga e engenheira de minas, explica à Repórterre. O relatório refere o caso da antiga mina de ouro de Campo de Jales no nordeste de Portugal quanto aos impactos associados a antigos locais de mineração. A atividade mineira cessou em 1992, deixando a mina a céu aberto, lixeiras de rochas residuais, lixeiras de rejeitos (incluindo uma bacia de rejeitos contendo 5 milhões de toneladas), escoamento de água ácida, etc. Isto resultou numa grave erosão do solo mas também numa contaminação generalizada do solo, águas superficiais, sedimentos, fauna, flora e águas subterrâneas. Foram registadas concentrações particularmente elevadas de manganês, arsénico, chumbo e cádmio. Foram realizados estudos de saúde, demonstrando uma impregnação da população local com estas duas últimas substâncias, mas também uma prevalência de sintomas como irritação ocular ou doenças respiratórias.
- A Bulb Energy - o sétimo maior fornecedor de energia no Reino Unido – vai entrar em "administração especial" na sequência de dificuldades financeiras. Este bailout vai depender de dinheiros públicos. A Bulb destacou-se por atrair novos clientes através de pagamentos de referência lucrativos e alegações de energia verde, mas, segundo as rivais, as credenciais verdes e a angariação de fundos da empresa eram todas insustentáveis porque dependiam de greenwashing e de preços demasiado baixos para serem verdade.
- A pesca ilegal, não declarada e não regulamentada custa à economia global cerca de 23,5 mil milhões de dólares anuais. Mas um novo instrumento pode ajudar a indústria dos produtos do mar a verificar as fontes dos produtos que vende. Kristine Beran & Huw Thomas, PEW.
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