Nova Zelândia: lei obriga instituições financeiras a divulgar e a agir sobre riscos climáticos
- O governo britânico publicou na sua página um plano para
alterar o comportamento do público para reduzir as emissões de carbono, que
inclui taxas sobre alimentos com elevado teor de carbono e uma redução dos voos
frequentes. Publicado juntamente com a estratégia net zero, foi retirado pouco
tempo depois. Sandra
Laville, The Guardian.
- Arábia Saudita, Japão, Austrália, Brasil e Argentina são
alguns dos países que pedem à ONU para minimizar a necessidade de se afastarem
rapidamente dos combustíveis fósseis. Esses países estão a tentar alterar um
relatório científico crucial sobre a forma de combater as alterações climáticas.
Lawrence
Carter e Crispin
Dowler, Unearthed.
- A Nova Zelândia acaba de aprovar uma lei que obriga as
instituições financeiras a divulgar e a agir sobre os riscos e oportunidades
relacionados com o clima. As novas regras aplicar-se-ão às grandes seguradoras,
bancos, empresas cotadas na bolsa e gestores de investimento. Atualmente, a
maioria destas grandes entidades da Nova Zelândia fornece pouca informação
sobre o que a crise climática e o aquecimento global podem significar para as
suas operações futuras. Ao forçá-las a revelar esses riscos, a lei espera
assegurar que os efeitos da crise climática sejam constantemente considerados
nas decisões de negócios, investimento, empréstimo e subscrição de seguros. Tess McClure ,
The Guardian.
- A S&P
Global Platts e parceiros inventaram o certificado de
performance de metano para premiar os esforços dos produtores de gás natural
pela redução das suas emissões. Fica a impressão de mais um esquema para
prolongar a vida do setor que explora combustíveis fósseis. Reduzir emissões
deveria ser obrigatório e não uma fonte de renda adicional. ClimaInfo.
- Bancos e gestores de ativos baseados na União Europeia,
Reino Unido, EUA e China fizeram negócios no valor de 157 mil milhões de
dólares com empresas acusadas de destruir florestas tropicais no Brasil,
Sudeste Asiático e África desde o Acordo Climático de Paris, revela uma
investigação da Global Witness. Estas instituições financeiras embolsaram 1,74 mil
milhões de dólares em juros, dividendos e taxas de financiamento de grupos do
agronegócio que comportam o maior risco de desflorestação - principalmente
soja, carne bovina, óleo de palma e pasta e papel. Os gigantes financeiros que
têm lucrado repetidamente com estes negócios incluem o HSBC, Deutsche Bank,
JPMorgan, BNP Paribas, Rabobank e Bank of China.
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