Açores: parque de campismo das Sete Cidades encerrado por falta de condições, ruído e vandalismo

• O parque de campismo das Sete Cidades foi encerrado por falta de condições, muito barulho e vandalismo. “Esta é uma freguesia onde vivem pessoas que têm os seus trabalhos e não podemos continuar com barulho até às 7 da manhã todos os fins-de-semana”, afirma Cidália Pavão, presidente da Junta de Freguesia.  “Na última Sexta-Feira tivemos música até às 7 de manhã. No Sábado, por volta da meia-noite liguei para a polícia que chegou pelas 2 da manhã e, praticamente em todos os fins-de-semana, ligo para a polícia porque o som da música estende-se pela freguesia toda (…) Ainda neste fim-de-semana deveriam estar no parque entre 300 a 400 pessoas sem nenhuma segurança. Só existem umas instalações sanitárias para homens e mulheres e não há qualquer tipo de condições”, sublinha. Luís Lobão, Correio dos Açores.

• Em Porto Formoso, S. Miguel-Açores, pratica-se campismo selvagem junto ao parque de estacionamento de apoio à Praia dos Moinhos num terreno que é reserva ecológica. Tudo isso apesar de o acesso já ter sido vedado com manilhas de cimento pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, proprietária do terreno. Os vizinhos queixam-se de ruído noturno e do lixo abandonado. Carla Dias, Correio dos Açores.

• Moradores de Casal Farto, Maxieira e Boleiros acusam o presidente da Junta de Freguesia de Fátima, Humberto Silva, de abandonar a população em defesa dos interesses dos empresários das pedreiras. Pó, barulho de noite e de dia e circulação de camiões são as principais queixas de quem lá vive. O Mirante.

• A praia da Batata, em Lagos, no Algarve, foi interditada a banhos depois de análises da Agência Portuguesa do Ambiente terem indicado valores microbiológicos da água acima dos parâmetros de referência. Dois dias antes, a praia dos Pescadores, em Albufeira, também fora interditada a banhos após ter sido detetada a rutura de uma conduta que enviou esgotos não tratados para o mar. The World News.

• A gestão insustentável da água continua na Barragem Santa Clara, titula o Algarve Daily News. Tudo porque 90% está a ser canalizada para uma «agricultura intensiva de propriedade de produtores estrangeiros de fruta (…) que exportam a grande maioria da sua produção para os países do norte da Europa, empregam poucos locais, contratam em vez disso 16.000 semi-escravos, mal pagos, do Nepal, Paquistão e Índia», e, para cúmulo, «estão domiciliados no exterior, principalmente nos Estados Unidos e na Holanda (...) e receberam reduções fiscais de governo em 2019.» Escrito em língua inglesa para leitores essencialmente britânicos residentes ou de férias no Algarve, o jornal tem toda a razão. Só lhe faltou fazer referência à enorme quantidade de água exigida pelos inúmeros campos de golfe e pelas centenas de piscinas privadas.

• Mortágua: Mau funcionamento das ETAR causa mau cheiro nas aldeias principalmente durante o verão. Interior do avesso.

• A EDP Renováveis, o quarto maior produtor de energia renovável do mundo, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, começou a produzir energia no seu Parque Eólico Headwaters II de 198 MW em Indiana, para o Facebook e Walmart. EDP Renováveis.