sexta-feira, 23 de abril de 2021

Bragança: 50 empresários do turismo contra mina em Calabor, Zamora

  • A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), manifestou-se “estupefacta” com as acusações do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR que atribuem à ETAR de Alcanena, gerida pela Aquanena, a descarga poluente que, no dia 5 de Março, deixou o rio de Alviela coberto de espuma. Segundo Fernanda Asseiceira, não ficou provado que houvesse qualquer tipo de incumprimento nas descargas de águas residuais para a ribeira do Carvalho, afluente do Alviela. A autarca acrescentou que a fiscalização foi também até à nascente do Alviela, onde se detectou espuma, possivelmente originária do combate a um incêndio numa fábrica no dia anterior. O Mirante.
  • A oposição à mina a céu aberto em Calabor, Zamora, perto da fronteira e do concelho de Bragança, une 50 empresários do turismo que consideram que põe em causa o turismo de natureza, guarda-chuva de negócios de alojamento local, animação e restauração. Para o Turismo de Portugal “as águas subterrâneas e superficiais serão afectadas, nomeadamente no caso do rio Calabor/ribeira da Aveleda que desagua no rio Sabor”. Referem também as explosões provenientes da mina se ouvirão a mais de 5 quilómetros e que devido às poeiras a qualidade do ar será afetada. Entendem assim que “os alojamentos turísticos e as empresas de animação turística de toda a região, verão a sua actividade económica fortemente ameaçada”. Interior do Avesso.
  • A China pede às Nações Unidas para considerar os planos do Japão despejar as águas residuais da central nuclear de Fukushima no oceano. «O Japão devia consultara todos os interessados, especialmente os países vizinhos», disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin. «O assunto também precisa de ser avaliado e discutido no seio da ONU, da Organização Mundial da Saúde e da Agência Internacional da Energia Atómica». Wang considerou os planos do Japão como «ilegais, irresponsáveis e amorais». Caixin.

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