Bragança: 50 empresários do turismo contra mina em Calabor, Zamora
- A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira
(PS), manifestou-se “estupefacta” com as acusações do Serviço de Protecção da
Natureza e do Ambiente da GNR que atribuem à ETAR de Alcanena, gerida pela
Aquanena, a descarga poluente que, no dia 5 de Março, deixou o rio de Alviela
coberto de espuma. Segundo Fernanda Asseiceira, não ficou provado que houvesse
qualquer tipo de incumprimento nas descargas de águas residuais para a ribeira
do Carvalho, afluente do Alviela. A autarca acrescentou que a fiscalização foi
também até à nascente do Alviela, onde se detectou espuma, possivelmente
originária do combate a um incêndio numa fábrica no dia anterior. O Mirante.
- A oposição à mina a céu aberto em Calabor, Zamora, perto
da fronteira e do concelho de Bragança, une 50 empresários do turismo que
consideram que põe em causa o turismo de natureza, guarda-chuva de negócios de
alojamento local, animação e restauração. Para o Turismo de Portugal “as águas
subterrâneas e superficiais serão afectadas, nomeadamente no caso do rio
Calabor/ribeira da Aveleda que desagua no rio Sabor”. Referem também as
explosões provenientes da mina se ouvirão a mais de 5 quilómetros e que devido
às poeiras a qualidade do ar será afetada. Entendem assim que “os alojamentos
turísticos e as empresas de animação turística de toda a região, verão a sua
actividade económica fortemente ameaçada”. Interior do Avesso.
- A China pede às Nações Unidas para considerar os planos do
Japão despejar as águas residuais da central nuclear de Fukushima no oceano. «O
Japão devia consultara todos os interessados, especialmente os países vizinhos»,
disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin. «O
assunto também precisa de ser avaliado e discutido no seio da ONU, da
Organização Mundial da Saúde e da Agência Internacional da Energia Atómica».
Wang considerou os planos do Japão como «ilegais, irresponsáveis e amorais». Caixin.
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