domingo, 21 de fevereiro de 2021

Bico calado

  • «Um Falcon 900B com 500 kg de cocaína a bordo, e escala programada para Cabo Verde, rota tradicional do tráfico internacional. Em 2015, a culpa caiu no motorista. Veremos se em 2021 a culpa irá também cair no piloto.» Rui Pinto. Os avaliadores do JN atribuem-lhe uma seta horizontal. E o Boavista não processa os media? Por que motivo não dizem que ele é filho do mui famoso Valentim Loureiro?
  • Cai dentro de hospital privado e recusam-lhe socorro. Trofa Saúde de Alfena exigiu 600 euros a Fernanda Teixeira para lhe tratar os ferimentos. Ana Trocado Marques, JN 19fev2021.
  • Depois da saída da Uría de Brito Pereira, na sequência do Luanda Leaks, o advogado funda um novo escritório com José Diogo Horta Osório (ex-Cuatrecasas), Jaime Esteves (ex-PwC) e Sofia Matos, ex-Ecija Filipa Ambrósio de Sousa, J+Legal: novo escritório junta Brito Pereira, José Horta Osório e Jaime Esteves - Eco. «O que é feito dos facilitadores do LuandaLeaks? Foram presos? Foram sancionados disciplinarmente pela Ordem dos Advogados? Não, têm escritório nas Amoreiras. O rebranding do refugo.» João Paulo Batalha.

  • «Os heróis representam-nos. São a glorificação do nosso bem maior, do que temos de melhor, o orgulho que podemos lançar como carta afetiva. É também por isso que representar Marcelino da Mata como herói é um vexame nacional e diz bem da nossa (não) relação com a História. E nesta relação, não há sequer acerto nos ponteiros da cronologia: Portugal tem uma não relação com a sua História mais antiga e com a sua história mais recente. Pura e simplesmente, adere a narrativas. Não a que quer pensar, não a reflete, não a coloca em perspetiva. Quando muito, relativiza-a. E descola do factos. (…) Toda a Direita portuguesa e o Partido Socialista não pouparam elogios ao homem que massacrou e torturous centenas de combatentes na guiné, criminoso de guerra à luz que qualquer convenção internacional. O homem que num depoimento dado a José Barahona, no documentário “anos de Guerra – Guiné 1963-1974”, descreve com garbo como torturous e assassionou um inimigo, cortando-lhe o pénis e colocando-o na própria boca. (…) » Miguel Guedes, Os heróis que escolhemos ter – JN 19fev2021.
  • Imagens de satélite mostram que Israel está a expandir a sua central nuclear de Dimona no deserto de Negev, onde historicamente fez o material físsil para o seu arsenal nuclear. A Federation of American Scientists estima que Israel tenha cerca de 90 ogivas de plutónio produzidas em Dimona. Israel construiu o reator Dimona na década de 1950 comampla ajuda clandestina do governo francês, entre outros. O papel de Dimona no programa de armas nucleares de Israel foi revelado pela primeira vez por Mordechai Vanunu, um técnico que divulgou pormenores ao Sunday Times em 1986.  Mas na véspera da publicação, uma agente israelita atraiu Vanunu da Grã-Bretanha para Itália, onde foi sequestrado pela Mossad, a secreta israelita. Vanunu passou 18 anos na prisão, 11 deles na solitária.

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