Bico calado
- Em 31jan1891 houve uma revolta republicana no Porto. O Público omitiu a data. Lapso ou opção?
- «Há um lóbi a tentar evitar que Rui Pinto fale no
parlamento. (…) Um grande grupo dos mais influentes advogados do país
não quer que Rui Pinto seja ouvido no Inquérito Parlamentar da Assembleia da
República. O que este apelo do 'Forum Penal' não diz é que noutras ordens
jurídicas, por exemplo na alemã, já foi decidido há mais de dez anos, que o uso
processual de informação obtida por hackers (ou até comprada a hackers para
perseguir criminosos) não é inconstitucional. A decisão do Tribunal
Constitucional alemão que permite usar dados obtidos por hackers no processo
penal tem mais de dez anos e tem uma fundamentação simples: a protecção da
esfera privada é uma coisa, a protecção da esfera de negócios é outra coisa. A
esfera de negócios de bancos, 'de instituições públicas ou privadas', não tem
protecção constitucional nos países onde se combate activamente a corrupção, a
fraude fiscal e fuga ao fisco. Desnecessário dizer que vários dos subscritores
deste apelo são advogados que têm grandes clientes ligados ao sector bancário,
financeiro e empresarial.» Miguel Szymanski, Silenciar Rui Pinto, FB.
- «Depois da investigação e desenvolvimento da vacina ter
sido financiada com fundos públicos europeus, sabe-se agora que a União Europeu
pagou, mas não manda. As farmacêuticas ficam com a propriedade das vacinas e
podem gerir a sua distribuição para encontrar os melhores compradores, e é a
isso que estamos a assistir (…) houve uma captura da Comissão Europeia pelo
lóbi das farmacêuticas (…) A UE precisava de ter a patente de pelo menos uma
das vacinas e colocar todos os laboratórios em território europeu, e diria eu,
em todo o mundo, a produzir a vacina. (…) os direitos de propriedade privada
não podem ser colocados acima do direito à vida de milhões de cidadãos europeus
que estão a morrer todos os dias e à espera de uma vacina, com a qual a
indústria farmacêutica está a fazer um negócio como talvez nunca tenha feito.».
José Gusmão, Púbico. Via Esquerda.
- «A Sanofi anunciou a eliminação de 400 postos de trabalho
no seu departamento de invstigação e desenvolvimento em França. Tudo isso
depois de receber 1,5 mil milhões de dinheiros públicos para pesquisas,
distribuir 4 mil milhões de euros em dividendos, apesar de estar atrasada na produção
de uma vacina francesa. Em 16 de junho, Emmanuel Macron discursou na Sanofi
sobre “soberania da saúde”, “relocalização” e “planeamento”. O Presidente
esqueceu-se de referir a sua estreita ligação com o CEO da Sanofi. De facto, foi Serge Weinberg
quem trouxe Emmanuel Macron para a Rothschild. A Sanofi beneficia da
cumplicidade no topo do Estado, o que lhe permite enriquecer impunemente,
esbanjar dinheiro público e dispensar trabalhadores no meio de um crise de
saúde.» Pierre Joigneaux, L'Insoumission.
- Jean-Luc Antoine Pierre Mélenchon, deputado francês, propôs Julian Assange para o prémio
Nobel da paz por ele ter, através da WikiLeaks, denunciado crimes de guerra e
graves violações aos direitos humanos.
- Em 1941, as forças nazis mataram mais de 33.000 judeus em
Babyn Yar, uma ravina nos arredores da capital da Ucrânia, Kiev. Usando fotos
antigas, os investigadores conseguiram encontrar a localização precisa da
atrocidade - que permaneceu desconhecida por décadas. Deutsche Welle.
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