sábado, 23 de janeiro de 2021

Bico calado

  • O grupo israelita "Fortera" prepara-se para investir cerca de 70 milhões de euros num empreendimento destinado a habitação, comércio, serviços e hotelaria entre as Ruas do Golf, Rua 43 e Ribeira de Silvalde, em Espinho. O projeto está pendente do reconhecimento de empreendimento com interesse público por parte do executive camarário e da Assembleia municipal. Salomão Rodrigues, JN. Não terá sido por acaso que, a semana passada, o semanário Defesa de Espinho dedicou duas páginas aos negócios desta empresa, com chamada de primeira página com este título sugestivo - Fortera Group: Espinho pode ser opção de investimento.
  • Em vez de dar ao embaixador da UE, João Vale de Almeida, estatuto diplomático completo, o Reino Unido quer tratar a delegação da UE como representante de uma organização internacional, alegando que a UE não é um Estado-nação. Isso significaria que os diplomatas da UE não teriam a proteção total da Convenção de Viena, que lhes dá imunidade de detenção, jurisdição criminal e tributação. Benjamin Fox, EurActiv.
  • O governo russo ameaça multar a Radio Free Europe/Radio Liberty e processá-la criminalmente, alegando ser uma «agente estrangeira» empenhada em sujar a imagem do país. Anton Troianovski, NYTimes.
  • Um raro dia de luz e esperança. Manuel Carvalho, Público 21jan2021 Daqui a dias falamos sobre esta «metáfora».
  • «Avril Haines foi nomeada Diretora da secreta norte-americana. Declarou que iria “falar a verdade ao poder” e garantir que “os serviços secretos não seriam politizados”. Esta é a mesma Avril Haines que ajudou a arquitetar assassinatos realizados por de drones enquanto era vice-diretora da CIA e que esta semana prometeu assumir uma postura mais agressiva em relação à China. Aliás, Joe Biden tem um histórico longo e sórdido como ex-senador: apoiou dezenas de guerras e agressões norte-americanas, desde as sangrentas invasões de Granada em 1983 e do Panamá em 1989 e ao bombardeamento da ex-Jugoslávia em 1999, entre outros. Mas foi seu apoio à guerra dos EUA contra o Iraque em 2003 que marcou o seu ato mais vil.» Strategic Culture.
  • Durante décadas, o governo canadiano tem apoiado associações de emigrantes do Leste Europeu, cujos fundadores, líderes e heróis de guerra incluem veteranos das divisões Waffen SS e outras formações militares fascistas, perpetradores do Holocausto e outras campanhas de limpeza étnica, funcionários e apologistas de regimes fantoches nazis, recursos de propaganda da CIA do pós-guerra, proponentes de grupos terroristas da Guerra Fria como os contras nicaraguenses armados pelos Estados Unidos e os mujahideen afegãos, e outros “lutadores pela liberdade” anticomunistas e seus ideólogos. Richard Sanders,  Desenterrando os mitos e cultor do Canadá do tempo da Guerra Fria; apoio contínuo do estado a grupos de emigrantes da Europa Oriental com profundas raízes fascistas  - DissidenteVoice.

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