segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Guimarães: pegada ecológica inferior à média nacional

  • A pegada ecológica de Guimarães está abaixo da média nacional, conclui relatório coordenado por Sara Moreno Pires, investigadora da Universidade de Aveiro e coordenadora do projeto “Pegada Ecológica e Biocapacidade dos Municípios Portugueses: a sua relevância para as políticas públicas portuguesas“. Se todos os habitantes do planeta tivessem um consumo semelhante aos vimaranenses, necessitaríamos de 2,28 planetas para fazer face às nossas necessidades, o que significa que o dia 8 de junho será simbolicamente, o dia de sobrecarga do município. Ainda assim, a Pegada Ecológica (per capita) é 8% abaixo da média nacional, situando-se nos 3,78 gha. De acordo com os dados revelados, em 2018, o maior contributo para a Pegada Ecológica total de Guimarães continua a ser o consumo de “Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas” (27%) e “Transportes” (17%). Todas as outras categorias de “consumo das famílias” valem menos de 10% do valor total da Pegada Ecológica do município, com um pico na habitação (8%) e nos restaurantes e hotéis (7%). CM Guimarães. O Projeto Pegada Ecológica dos MunicípiosPortugueses resulta de uma parceria estratégica entre a ZERO, a Global Footprint Network e a Unidade de Investigação GOVCOPP da Universidade de Aveiro. Foram seis os municípios pioneiros que integraram o projeto: Almada, Bragança, Castelo Branco, Guimarães, Lagoa e Vila Nova de Gaia; e, agora são aderentes os municípios: Barcelos, CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro), Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
  • No Japão, a Justiça invalidou pela primeira vez autorização para relançar reatores nucleares. O relatório do regulador nuclear sobre a segurança dos reatores 3 e 4 na central de Ohi "contém falhas e erros significativos", considerou o Tribunal Distrital de Osaka. Philippe Mesmer, Le Monde.

Sem comentários: