Guimarães: pegada ecológica inferior à média nacional
- A pegada ecológica de Guimarães está abaixo da média
nacional, conclui relatório coordenado por Sara Moreno Pires, investigadora da
Universidade de Aveiro e coordenadora do projeto “Pegada Ecológica e
Biocapacidade dos Municípios Portugueses: a sua relevância para as
políticas públicas portuguesas“. Se todos os habitantes do planeta tivessem um consumo
semelhante aos vimaranenses, necessitaríamos de 2,28 planetas para fazer face
às nossas necessidades, o que significa que o dia 8 de junho será
simbolicamente, o dia de sobrecarga do município. Ainda assim, a Pegada
Ecológica (per capita) é 8% abaixo da média nacional, situando-se nos 3,78 gha.
De acordo com os dados revelados, em 2018, o maior contributo para a Pegada
Ecológica total de Guimarães continua a ser o consumo de “Produtos alimentares
e bebidas não alcoólicas” (27%) e “Transportes” (17%). Todas as outras
categorias de “consumo das famílias” valem menos de 10% do valor total da
Pegada Ecológica do município, com um pico na habitação (8%) e nos restaurantes
e hotéis (7%). CM Guimarães. O Projeto Pegada Ecológica dos MunicípiosPortugueses resulta de uma parceria estratégica entre a ZERO, a
Global Footprint Network e a Unidade de Investigação GOVCOPP da Universidade de
Aveiro. Foram seis os municípios pioneiros que integraram o projeto: Almada,
Bragança, Castelo Branco, Guimarães, Lagoa e Vila Nova de Gaia; e, agora são
aderentes os municípios: Barcelos, CIRA (Comunidade Intermunicipal da
Região de Aveiro), Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja,
Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.
- No Japão, a Justiça invalidou pela primeira vez
autorização para relançar reatores nucleares. O relatório do regulador nuclear
sobre a segurança dos reatores 3 e 4 na central de Ohi "contém falhas e
erros significativos", considerou o Tribunal Distrital de Osaka. Philippe
Mesmer, Le Monde.
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